Em um mercado que já testou quase tudo — gatilhos, fórmulas, arquétipos e avatares —, as pessoas começam a cansar do que é fabricado. Do que é previsível. Do que é perfeito demais para ser verdadeiro.E aí, surgem eles.
Rodrigo Pantera, baiano de Brejões, campeão do Mr. Olympia Brasil 2025, ex-feirante, ex-pedreiro. Corpo de atleta, voz mansa, alma simples. Virou embaixador da Shopee — não pelo volume da voz, mas pela firmeza do propósito.
Alisson Spitzner, o “Best do Brasil”, de Ponta Grossa. Influenciador que viralizou mostrando sua rotina com os pais, suas receitas, sua vida sem filtros. Mostrou que estrogonofe, bolo de quatro leites e novela com a mãe também podem ser conteúdo — e do bom.
Ambos têm em comum algo que não se aprende em curso: coerência entre o que vivem e o que mostram.
E por isso, se tornam magnéticos. Pantera não precisou encenar o herói. Ele já era.
Alisson não precisou inventar um personagem. Bastou ser ele mesmo.
A lição? Em um tempo em que muitos tentam parecer, os que são se destacam.
A autenticidade virou diferencial competitivo. Mas cuidado: ela não é um acessório de campanha. É uma fundação. E marcas que tentam simular verdade só revelam o contrário.
Quando uma marca escolhe um influenciador pelo número de seguidores, pode até ganhar alcance.
Mas quando escolhe pela história, pelo valor e pela conexão com o público…Ganha alma. Ganha relevância. Ganha tempo de permanência no coração.
Essas histórias nos lembram: Você pode lapidar sua marca. Mas ela precisa partir de quem você é, não do que os outros estão fazendo. Não tenha medo de parecer “pequeno”.Pequeno é copiar o mundo.
Seja grande o suficiente para ser você mesmo.














