Quando se trata de saúde do coração, é comum ouvirmos informações que nem sempre são verdadeiras. Esses mitos podem atrasar diagnósticos, gerar medo desnecessário ou levar a hábitos pouco saudáveis. A seguir, desvendamos alguns dos mais frequentes:
1. “Se eu me sinto bem, meu coração está saudável”
Nem sempre os problemas cardíacos causam sintomas evidentes. A hipertensão, por exemplo, é silenciosa e pode levar anos para causar sinais. Por isso, exames de rotina são fundamentais, mesmo na ausência de queixas.
2. “Só idosos têm problemas cardíacos”
Embora o risco aumente com a idade, jovens também podem ter doenças cardiovasculares, especialmente se houver histórico familiar, tabagismo, sedentarismo, obesidade ou uso de anabolizantes.
3. “Colesterol alto só vem da alimentação”
A genética influencia muito os níveis de colesterol. Mesmo pessoas com alimentação equilibrada podem ter hipercolesterolemia familiar, necessitando de tratamento específico.
4. “Dor no peito sempre é infarto”
Nem toda dor torácica significa infarto, mas também não deve ser ignorada. Outras causas como ansiedade, refluxo ou problemas musculares podem estar envolvidas. Porém, diante de dor intensa, que irradia para braço ou mandíbula e vem acompanhada de suor ou falta de ar, é preciso buscar atendimento urgente.
5. “Mulheres têm menos risco de infarto”
Na verdade, os sintomas nas mulheres podem ser diferentes e, por isso, mais subestimados. A prevenção é igualmente importante, principalmente após a menopausa.
Conhecimento é o primeiro passo para a prevenção. Cuidar do coração vai além de evitar sustos: é garantir qualidade de vida e bem-estar em todas as fases da vida.