O ano não termina no dia 31 de dezembro. Ele termina quando algo dentro de nós compreende o que foi vivido. Quando conseguimos, ainda que em silêncio, encarar o espelho dos dias e dizer: “fui, tentei, mudei, aprendi”.
O calendário muda. Mas é a alma quem decide o fechamento real.
2025 não foi um ano qualquer. Trouxe seus pesos e presentes, seus vazios e plenitudes. Para muitos, foi o ano da superação quieta. Da fé cotidiana. Do recomeço sem plateia.
E isso já é muito.
Porque viver bem não é riscar todas as metas.
É manter-se fiel ao que importa mesmo quando o mundo distrai.
É fazer o que precisa ser feito, mesmo quando ninguém vê.
É crescer não em fama, mas em consistência.
Se você cuidou da sua empresa, mesmo com medo: isso é bravura.
Se manteve seu negócio de pé, mesmo em meio às incertezas: isso é resistência.
Se estendeu a mão a alguém, mesmo com pouco tempo: isso é nobreza.
Terminar um ano é mais que um ritual. É um chamado interior.
De repensar rotas, refinar intenções, soltar o que pesa, agradecer o que permanece.
Olhar para frente não é prever tudo. É preparar o terreno do espírito.
Não apenas com planos, mas com presença.
Não apenas com metas, mas com sentido.
Que 2026 não nos encontre apenas ocupados.
Mas atentos.
Presentes.
Alinhados com o que realmente vale a pena.
Mais do que correr, que possamos caminhar com direção.
Mais do que aparecer, que possamos permanecer onde há verdade.
Mais do que vencer, que possamos servir — com alma, com propósito, com amor.
Feliz novo ciclo.
Que ele comece antes do ano virar — dentro de você.













