Você já viu alguém dizer:
“Nossa, isso tem gostinho de infância”
…e imediatamente puxar da memória o cheiro da casa da avó, um chiclete de tutti-frutti ou o primeiro beijo na adolescência? Pois é.
Algumas marcas carregam emoção dentro do rótulo.
E quando outra marca se aproxima delas, algo mágico acontece:
O produto vira história. A compra vira memória. E a marca? Vira desejo.
É o que acontece com:
A Carmed sabor Fini e mais recentemente sabor Coca-Cola.
O iluminador da Sheglam inspirado em Crepúsculo.
Sabonetes com aroma de gelato artesanal.
Pasta de dente que ressuscita a Kolynos.
Essas collabs funcionam porque não são apenas movimentos comerciais.
São pontes simbólicas entre universos afetivos já consolidados.
A Coca-Cola é mais do que refrigerante — é ícone cultural.
Kolynos é cheiro de infância.
Crepúsculo não é só uma saga — é um marco geracional.
Parcerias simbólicas de verdade não nascem da conveniência — nascem da coerência.
Por trás de collabs bem-sucedidas existe mais do que criatividade.
Existe curadoria de valores, seleção de arquétipos e gestão de significado.
Marcas fortes não escolhem colaborações apenas pela audiência da outra, mas pela capacidade de expandir sua própria narrativa sem perder essência.
Quando existe sinergia entre: a estética, o posicionamento emocional e o imaginário ativado…a collab não só vende. Ela reencanta.
Agora pense: Com que universo sua marca poderia dialogar com verdade? Que símbolos ela poderia resgatar?
Talvez o futuro da sua marca não esteja em inovar. Mas em reconectar com o que já é eterno.