Seu conteúdo é só conteúdo.
Ou é rosto, voz e alma?
Se eu te perguntar agora: qual foi o último Reels que você assistiu ontem, você consegue lembrar? Eu mesma, pensando aqui, não lembro. Dia após dia, produzimos toneladas de conteúdo. E se olharmos as recomendações, a resposta parece sempre a mesma: “Produza mais. Apareça mais. Grave stories todos os dias.” Mas refletindo bem sobre essas duas questões — as pessoas assistem cada vez mais conteúdo, mas retêm cada vez menos do que assistem. Então… como se posicionar? Como criar conteúdos que fiquem na memória? É uma boa pergunta, concorda? Claro que existem métodos sugeridos por experts. Mas, sendo honesta, isso seria como explicar para o paciente qual broca o dentista deve usar: técnico demais e sem sentido para quem está na cadeira. Tirando a parte técnica, sobra o que realmente importa para você que ainda não tem uma equipe de marketing: o conceito mais simples e poderoso de todos. Seu rosto. Sim, seu rosto. Não por acaso, nosso cérebro fica buscando rostos em tudo — nas nuvens, no chão, nas fachadas. É instinto. Conexão. Humanidade. Por isso, recomendo: apareça nas suas redes. No Instagram da sua empresa, no feed, nos stories. Talvez você me diga: “Não tenho perfil pra isso, sou introspectivo.” Tudo bem. Então observe: Tem um sócio mais vocacionado? Um gerente ou funcionário carismático? Ou recursos para contratar um garoto-propaganda ou influenciadores? Grandes marcas, às vezes, não têm uma pessoa real — mas humanizam através de criações. Quem aí nunca viu a Lu do Magazine Luiza? No fim das contas, a fórmula não é segredo: rostos conectam.
Pessoas lembram de pessoas.
Qual rosto representa sua marca hoje?