Imagine a cena: você entra no supermercado e vai até o balcão de carnes. Olha para os nomes dos cortes e… trava. Patinho, acém, músculo, coxão mole — qual será o ideal para o almoço de domingo?
Agora imagine que, no lugar de uma lista de nomes técnicos, um cartaz te faz uma pergunta simples: “O que você quer fazer?”
Quer fritar um bife? Cozinhar uma carne de panela? Fazer churrasco? Pronto: ao lado, já está a sugestão dos cortes certos para cada preparo. Sem adivinhação, sem vergonha de perguntar, sem erro.
Essa é a inteligência por trás de uma ideia que parece simples, mas faz toda a diferença na experiência de quem compra — e que serve de exemplo para qualquer negócio.
Nós, enquanto empresários, precisamos entender algo essencial: o cliente não quer só produtos. Ele quer soluções. Ele não quer saber o nome técnico da carne, ele quer saber qual vai funcionar para o prato que deseja fazer.
Essa mudança de abordagem — sair do ponto de vista de quem vende e entrar no lugar de quem compra — facilita tudo. Tira a dúvida, economiza tempo, ajuda a decidir com confiança. E isso vale ouro.
Além disso, pense em uma forma que seja chamativa e fácil de ler. Cores contrastantes, como fundo amarelo com letras pretas, chamam a atenção de longe. Use termos diretos, práticos. Use perguntas como “quero fazer”, que partem do desejo do cliente, não da oferta da loja.
Esse tipo de ação ensina algo importante: muitas vezes, não é preciso investir alto em tecnologia ou propaganda para melhorar as vendas. Basta observar o cliente com atenção e organizar as informações de um jeito mais útil para ele.
Se você tem uma loja, consultório ou prestação de serviço, pense nisso: será que o jeito como você apresenta o que faz está ajudando o cliente a entender e decidir? Ou está deixando tudo mais complicado?
Às vezes, um cartaz bem pensado resolve mais que um vendedor inseguro.
E mostra que, no fundo, vender bem é saber conversar com clareza com quem está do outro lado do balcão.













