Com a chegada do inverno e a queda nas temperaturas, aumentam os casos de doenças respiratórias — entre elas, a gripe causada pelo vírus Influenza. Trata-se de uma infecção aguda do sistema respiratório, altamente transmissível, que pode evoluir para quadros graves, especialmente em idosos, crianças, gestantes, pessoas com doenças crônicas e imunossuprimidos.
Apesar de ser frequentemente subestimada, a Influenza pode causar internações prolongadas, pneumonias, descompensação de doenças pré-existentes e, em casos mais graves, levar à morte. A boa notícia é que existe uma forma eficaz de prevenção: a vacina contra a gripe, oferecida anualmente de forma gratuita pelo SUS.
A vacinação não impede totalmente a infecção, mas reduz significativamente a gravidade dos sintomas, o risco de complicações e a transmissão comunitária. Além disso, contribui para evitar a sobrecarga dos serviços de saúde durante o período de maior circulação viral.
No Paraná, os números acendem um alerta. Até o início de junho de 2025, o estado já registrou 801 casos de Influenza, com 74 mortes associadas. No total, foram contabilizados 10.038 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 469 óbitos. Apesar da gravidade do cenário, a cobertura vacinal segue abaixo do ideal: apenas 42,20% dos idosos, 28,85% das crianças e 27,56% das gestantes foram imunizados até agora.
A vacina de 2025 protege contra os principais subtipos do vírus Influenza (H1N1, H3N2 e Influenza B), e está disponível em todas as unidades de saúde para pessoas com mais de 6 meses de idade.
A imunização é um ato de responsabilidade coletiva. Proteger-se da gripe é proteger os mais vulneráveis ao nosso redor e colaborar para um inverno mais seguro para todos.