CIA.STAVIS-DAMACENO COMPLETA 15 ANOS DE EXISTÊNCIA EM CIRCULAÇÃO PELO PARANÁ

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O grupo chega a 15 cidades do interior do estado em 45 apresentações de três espetáculos
Em 2019, a Cia.Stavis-Damaceno celebra 15 anos de existência e atividades ininterruptas de investigação da cena teatral, produção e difusão, além de trabalhar com processos pedagógicos em teatro. Fundada em 2003 pelo diretor e dramaturgo Marcos Damaceno e pela atriz Rosana Stavis (frequentemente apontada pelos críticos como uma das maiores atrizes do país), a companhia acumula em seu repertório espetáculos com alta relevância no cenário teatral brasileiro. Neste ano, Marcos Damaceno recebeu o Prêmio Shell pela dramaturgia de Homem Ao Vento, trabalho mais recente da companhia. Neste ano ainda, realizou com grande êxito a Mostra Stavis-Damaceno no Festival de Teatro de Curitiba, como parte das comemorações.
A fim de continuar a celebração de 15 anos, a companhia desembarca, pela primeira vez, em 15 cidades do interior do Paraná realizando 45 apresentações gratuitas dos trabalhos: Árvores Abatidas ou Para Luis Melo (indicada aos Prêmios Shell, APCA e Aplauso Brasil), Artista de Fuga e Psicose 4h48. Além das apresentações, acontecem gratuitamente oficinas de teatro e de formação de plateia, debates e apresentações didáticas.
As peças selecionas para a circulação acumulam um histórico de, somadas, mais de 450 apresentações pelo Brasil. Nesta circulação, as três peças passarão por: Campo Mourão, Paranavaí, Arapongas, Apucarana, Toledo, Umuarama, Paranaguá, Castro, Irati, União da Vitória, Pato Branco, Francisco Beltrão, Pinhais, Campo Largo e Araucária. Este projeto é aprovado no Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura/ PROFiCE da Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura/ Governo do Estado do Paraná com apoio da COPEL.
Depois de passar com êxito por 7 cidades do Paraná com o espetáculo Psicose 4h48, a Cia.Stavis-Damaceno chega a Sarandi, Francisco Beltrão, Pato Branco, Palmas e Irati com o espetáculo Árvores Abatidas ou Para Luis Melo. A peça estreou em 2008 e desde então passou por diversos festivais e mais de cem cidades brasileiras, sendo indicada, na categoria de melhor atriz, aos prêmios Shell, APCA, Aplauso Brasil e Gralha Azul (Governador do Estado do Paraná). Em cena, uma mulher (Rosana Stavis) que em um jantar artístico, em homenagem ao famoso ator do Teatro Nacional, percebe que está, na verdade, em uma reunião de talentos medíocres. Arrependida de ter aceitado o convite, e enquanto espera o famoso ator, que nunca chega, ela reflete sobre sua vida e o meio que a cerca, sob a lembrança de uma grande amiga de todos enterrada naquele mesmo dia.

SOBRE ÁRVORES ABATIDAS OU PARA LUIS MELO

Árvores Abatidas ou Para Luis Melo traz à cena uma mulher que, convidada a um “jantar artístico”, em homenagem ao famoso ator do Teatro Nacional e que faz até telenovelas, percebe que está, na verdade, em uma reunião de talentos medíocres. Arrependida de ter aceitado o convite e enquanto espera o famoso ator, que nunca chega, ela reflete sobre sua vida e o meio que a cerca, sob a lembrança de uma grande amiga de todos enterrada naquele mesmo dia.
O espetáculo, da Marcos Damaceno Companhia de Teatro, de Curitiba, desde sua estréia em 2008, apresentou-se em mais de 100 cidades de todas as regiões do país, tendo sido indicado aos principais prêmios do teatro brasileiro, incluindo o Shell, o da Associação Paulista de Críticos de Arte e o Aplauso Brasil.
O texto, assinado por Marcos Damaceno, foi escrito especialmente para Rosana Stavis, uma das principais atrizes do teatro brasileiro, comemorar seus 20 anos de teatro. O enredo é descrito pelo autor como uma ode de amor ao teatro, em que reflete as delícias e as desgraças da vida artística.
Algumas das características marcantes da peça são a caricatura e o exagero como linguagem, o tom poético com repetições e variações, uma pitada de grotesco e o cuidado minucioso com a musicalidade e ritmo das frases, além das ideias implacáveis contra as misérias da sociedade e do ser humano. Trata-se de uma narrativa densa e sôfrega, por vezes angustiante, frequentemente hilariante.
A narradora atua em um estado próximo ao devaneio, onde seus pensamentos, lembranças e imaginação fluem líricos em certos momentos, macabros e pesarosos em outros, tornam-se pouco imaginativos e medianos em certos trechos, para logo em seguida flertarem com a filosofia e o sublime, tornando-se expansivos, contraditórios e com confusões e associações próprias da consciência humana.

Fonte: Assessoria de Imprensa
Fernando de Proença