Ex-vereador fala sua versão às especulações acerca dos nove possíveis candidatos à política palmense

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Após publicar uma matéria que envolvia o advogado e ex-vereador Rafael Bosco, a equipe do Jornal Destaque Regional o procurou, e ele comentou sobre sua versão dos fatos. Acompanhe:
“Realmente fui procurado e as especulações acontecem, principalmente depois da matéria, muitas pessoas vieram conversar comigo me perguntando se eu seria candidato ou não. Antes disso, ainda, o partido entrou em contato comigo, dizendo que haveria um interesse que eu fosse candidato, até porque, na região havia um percentual baixo de candidatos do meu partido, que é o progressista, ao qual eu poderia sair como candidato devido a minha história política. Eu, como vereador, fui o segundo mais votado, e depois, junto de Izaías Mikilita, fomos para a campanha de prefeito e vice, na qual fizemos 4.700 votos. Ficamos em terceiro lugar em um pleito de 6 candidatos – dois jovens com uma estrutura bem menor que os outros. Mas analisando, a política palmense, infelizmente, eu percebo desde que entrei nessa vida, que a desunião é muito grande, e há interesses muito distintos no município, não existindo nenhuma convergência de ideias, de modo que, quem está no poder gosta de mostrar que está no comando e não possui flexibilidade para aceitar propostas feitas por vereadores e outras pessoas da sociedade que, na maioria das vezes, querem colaborar. Então, essa briga de ego é muito grande e faz com que, por exemplo, seja praticamente impossível que Palmas lance um candidato apenas, não que eu me coloque como melhor opção nesse sentido, até acho que existem várias boas opções, mas, seria necessário que todos trabalhassem em conjunto para Palmas, e dessa forma pudéssemos, de fato, ter um deputado local, deputado do município que pudesse brigar por interesses municipais a nível de Estado.
Sabemos da realidade de hoje, infelizmente vários deputados de outras regiões (que fazem o papel deles), tentam engajar votos em vários lugares e vem até Palmas, que é um reduto onde não tem deputados e têm 34 mil eleitores, o que torna o município, um ótimo lugar para ser explorado. Eles vêm até aqui, fazem uma porção de votos, se elegem, e trazem algumas melhorias para o município, mas não é o necessário, para que Palmas, possa dar aquele passo para o desenvolvimento, a exemplo de criar uma microrregião na qual Palmas possa receber algumas outras autonomias, citando como exemplo: uma subdivisão da polícia civil, IML e mudar o status da polícia militar, enfim, possua novamente uma receita estadual, uma receita federal, são coisas que iriam agregar para o município, iriam fazer com que pessoas de outros municípios vizinhos menores viessem até Palmas, Isso iria favorecer o desenvolvimento. Isso que ainda não comentei de outros incentivos na parte empresarial. Infelizmente esses deputados que se elegem com os votos de Palmas acabam, por sua vez, trazendo algumas emendas, auxiliando em algumas construções de escolas, colégios, ruas; melhorias para estruturas do município, mas não fomenta o desenvolvimento que precisamos.
Palmas acaba novamente ficando para trás no cenário municipal, então, eu, nesse momento, acredito que as lideranças têm que continuar na política, mas, que há a necessidade de existir uma conversa, e em hipótese alguma pode sair vários candidatos. Palmas tem que trabalhar de forma diferente para que nós consigamos conquistar as coisas que merecemos, desse modo, quem sabe, as coisas mudam para melhor. Portanto, fico muito feliz com as especulações que cogitaram a cerca do meu nome, fiquei mexido e penso a respeito, mas ainda hoje minha posição inicial é de que ainda não tenho uma decisão certa sobre isso, ainda estou pensando sobre o assunto e em breve me irei me manifestar publicamente se serei ou não candidato.”.

Fonte: Jocemar Ferreira da Silva
para o Jornal Destaque Regional