IDR de Palmas faz experimentos para a produção de maçãs “tatuadas”

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A iniciativa foi apresentada a pesquisadores argentinos que também conheceram a nova arquitetura de plantas.

Dois pesquisadores argentinos estiveram em Palmas nesta terça-feira de Carnaval, 13 de fevereiro, para conhecer as inovações na área da pesquisa para o cultivo da maçã. Na estação do IDR, receberam informações sobre a moderna arquitetura de plantas que permitem melhor manejo, aumento de produtividade, diminuição do custo de produção e maior controle fitossanitário.

O Gestor da Unidade, que implantou e vem acompanhando o desenvolvimento nova sistemática, a gradual redução de mão de obra no campo, o alto custo de produção motivou ao desenvolvimento de um processo de intensificação tecnológica na produção de maçãs.

Conforme Wilson Schveiczrski esse movimento é apoiado por resultados de pesquisa na condução de pomares de maçã, desenvolvido pelo IDR, na estação de pesquisa em Palmas. Estão sendo conduzidos sete novo sistemas de arquiteturas de plantas, totalmente diverso do convencional sistema de produção dos pomares brasileiros. O denominado Guyot duplo invertido, por exemplo, trata-se de uma condução verticalizada e com alta eficiência, visto que, o sistema permite grande ventilação, maior irradiação solar no interior da planta, o que aumenta a frutificação e qualidade do fruto, além de diminuir a ocorrência de doenças e pragas que acometem a cultura.

Sobre mão de obra , há uma significativa redução de custos, pois este sistema de condução possui largura de copa extremamente estreita, cerca de 50 centímetros, formando uma parede fina e com altura de plantas também reduzidas. As plantas são induzidas a não formarem galhos calibrosos que sustentam os ramos produtivos e vegetativos, havendo um equilíbrio perfeito da sua área folhar.

Aos argentinos, Schveiczrski também apresentou um novo experimento visando aumentar o consumo da fruta. “Como nesta nova sistemática de produção, como as frutas ficam totalmente expostas, o produtor pode com muita facilidade personalizar a fruta com adesivo, criando uma tatuagem na casca da maçã.
“Vemos aqui no formato de coração, com esse manejo o produtor oferece um produto diferenciado ao mercado, agregando valor e aumentando o consumo da fruta, principalmente junto as crianças que se motivam a consumir o produto diferenciado por esta nova forma”, explicou.

Frequentemente a Estação de Pesquisa em Fruticultura de Palmas, além de estudantes e pesquisadores de várias regiões do país, recebe a visita técnica de interessados de diversas regiões produtoras do mundo.

Fonte: Portal RBJ
por Ivan Cezar Fochzato