Importância da equoterapia para pessoas com deficiência

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Subir no animal, segurar e guiar as rédeas, e manter o equilíbrio são atividades capazes de surtir efeitos muito positivos para o cotidiano de qualquer pessoa. E quando se trata de alguma deficiência, esses benefícios são ainda mais perceptíveis.

A equoterapia é um dos principais tratamentos de reabilitação para pessoas com limitações físicas ou mentais. Isso porque ela consegue alcançar excelentes resultados com problemas relacionados aos movimentos dos quadris e coluna vertebral, assim como no desenvolvimento da fala, socialização e até mesmo autoconfiança.

Quando submetidas ao tratamento, pessoas com autismo podem aprender a conviver melhor com outros indivíduos, melhorar a comunicação, diminuir a agressividade e até se tornarem mais independentes.

Já pacientes com alguma deficiência física conseguem ter mais firmeza e equilíbrio nos movimentos, melhor a postura, tonificar a musculatura e quem sabe até deixar de lado muletas e andadores. Isso sem falar nos sentimentos de liberdade e bem-estar proporcionados pela montaria.

Quais são os benefícios da equoterapia para a pessoa com deficiência?

Os benefícios são inúmeros. É possível notar avanços físicos, psicológicos e cognitivos. Entenda melhor cada um deles!

Benefícios físicos

Enquanto o paciente monta, precisa adaptar constantemente seu equilíbrio, fortalecendo assim a musculatura e a coordenação. Além disso, seu metabolismo é estimulado, melhorando o sistema cardiovascular. Nesse momento, até mesmo a respiração é trabalhada, influenciando a fala e a pronúncia das palavras.

Outro fator interessante é que a marcha do cavalo simula o andar de uma pessoa. Esses movimentos tridimensionais do dorso do animal transmitem impulsos e imagens cerebrais capazes de auxiliar o aprendizado do paciente.

Imagine uma pessoa que ficou muito tempo sem andar e agora precisa reaprender como se faz. Ela perdeu estímulos importantes e, nesse caso, o cavalo é como se fosse uma máquina capaz de ensinar a forma correta de fazer os movimentos. É como se o animal emprestasse suas pernas ao paciente e o ensinasse a reordenar seus impulsos.