João Pimenta

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Diárias dos vereadores
O assunto voltou à tona com publicação de notícia em jornal de circulação estadual sobre a condenação, pelo Tribunal de Contas do Estado, dos 13 vereadores – mais 12 servidores públicos da Casa Legislativa no ano de 2019 – a devolver valores gastos em diárias.
Um dia depois veio a público resultados em ações de improbidade administrativa propostas pelo MP com o mesmo objeto, referentes ao período entre 2017 e 2020, em que o Magistrado responsável pelos processos decidiu pela não ocorrência da existência de ato doloso que caracterizasse improbidade administrativa, declarando improcedentes até o momento muitos dos casos contra ex presidentes, vereadores e assessores da Câmara de Palmas.
Importante salientar que os fatos apontados por ambas as alçadas são distintos, um pelo TCE/PR e outro pela Vara Cível de Palmas, sendo que para ambos, cabe recurso. Leia-se novamente: em um houve a condenação e em outro, a absolvição.
De qualquer forma, fazer um julgamento social antecipado não traz benefício algum devido aos próprios pressupostos processuais, quais sejam: presunção de inocência (no caso de crimes), direito à ampla defesa e livre exercício do contraditório, além da ausência de trânsito em julgado das ações.
Ou seja: “muita água vai rolar por baixo dessa ponte”.
E quanto ao “tictaquear” do “tabuleiro de xadrez” do Kosmos?
Outro assunto que continua dando o que falar é o fato de o prefeito ter afirmado ser jogador de xadrez, julgando-se estrategista.
Semana passada falei sobre as possíveis estratégias, movimentos do tabuleiro, peças tomadas pelo opositor e a proteção do rei e rainha. Cheguei a comentar que os “cavalos” do prefeito já haviam sido “capturados” pelo opositor. Se é fato ou não, esta semana transcorreu sob um “silêncio ensurdecedor”, ao menos de forma oficial. Não se ouviu um “galope” sequer ou “cavalgada” na imprensa.
Para quem conhece o jogo sabe que ao menos em campeonatos existe um cronômetro analógico. Quando o opositor faz sua jogada aciona o cronômetro do outro jogador. E começa o “tic-tac”. Mas até agora só se escuta mesmo este som. Se é melódico ou não, parece até um marca-passos, só que é difícil até mesmo saber quem tenha feito a última jogada, afinal nem mesmo os “cavalos” estão fazendo barulho. O que me faz lembrar de outra regra do xadrez: vá lá que letras e símbolos foram muito utilizados na política nacional, mas aqui estamos falando em política municipal e a relação destes caracteres, termos, letras e alusões é totalmente local, ou seja, no tabuleiro do jogo, quem joga xadrez sabe que cavalos andam em “L”.
Teriam sido estes capturados mesmo pelo opositor, cujo sobrenome começa com esta letra ou a hipótese não passa de devaneios deste humilde colunista?
Atenção: esta coluna é escrita e editada pelo jornalista Rodrigo Kohl Ribeiro MTB: 18.933, de sua inteira e irrestrita responsabilidade. Qualquer sugestão ou crítica, pode ser enviada para o e-mail joaopimentadepalmas@gmail.com ou pelo
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