Mães e bailarinas: Uma vida com o dobro de amor

0
242

Em homenagem ao dia das Mães, o Studio Sintonia do Corpo, entrevistou, algumas mães que já foram bailarinas ou são atualmente, para compartilhar essa experiência e inspirar mulheres.

Simone Stelmack, aluna de dança do Ventre, já participou em diversos espetáculos, “Ser mãe e bailarina ao mesmo tempo é sentir transbordar as formas mais sagradas de amor, pelas vidas que meu ventre gerou e pela dança que enaltece a beleza de ser mulher. Filhos sempre têm participação especial na platéia, os olhinhos cheios de orgulho e admiração, muitas vezes nos arrancam lágrimas. Não sei mensurar a emoção ao ouvir “Mãe, me leva na dança do vento?”, naquele instante, me tornsndo mãe de bailarina. E assim é a dança em nossas vidas, com filhos na platéia ou dividindo o palco, ela nos fortalece, une e deixa nossos corações quentinhos’, Simone mãe da Ana Luiza, dividiram o palco no Espetáculo de Dança do Ventre em 2018.

Dulcimara Alves da Rocha Santos, dançou na Cia do Corpo, e foi nossa aluna da turma de Jazz adulto, mãe da Vitória que atualmente é nossa aluna de Ginástica Rítmica “Dançar para mim é algo completo que trabalha corpo e mente, traz leveza e equilíbrio itens importantes para o convívio com os filhos. Vitória ama dançar e me vê como seu “espelho” me enche de orgulho e satisfação, um dos desafios, é conciliar o tempo dedicado para a dança com a rotina da criança, ser mãe e bailarina é ter leveza, equilíbrio e diversão a você e todos a sua volta. A dança transforma e une pessoas, dançar é vida” ela completa dizendo “você nunca será velho demais para dançar. Você ficará velho quando parar de dançar!!!

Ana Paula Ribeiro da Rosa Carneiro, foi personagem principal no espetáculo de Ballet, A Bela e a Fera em 2018, atualmente sua filha Ana Hadassa cursa Ballet conosco, Ana diz “O maior desafio de ser mãe e bailarina é gerenciar o tempo para se dedicar a dança. Eu acho maravilhoso o olhar da minha filha ao me ver dançando. Sei que ela tem muito orgulho e acabou se interessando pela dança também. Eu também amo ver ela dançando e se expressando. A dança nos ensina a perseverar, respeitar, se dedicar, se amar, se organizar, ter empatia pelas pessoas. Ser mãe e bailarina é muito gratificante, através da dança podemos passar ensinamentos para vida toda”.

Francine Drusina de Lima, bailarina a muitos anos no Sintonia, retornando em 2022, após receber seu primogênito Bernardo, vive novas primeiras experiências, “ser mãe e bailarina é mágico, usa o corpo para transmitir expressões, música para transmitir sentimentos, criando memórias afetivas com meu filho, ligando o sensorial ao ver e ouvir, não é só dança, mas um estilo de vida, luta e superação” completa dizendo, ”Um corpo que é construído por um processo da dança, ao passar pela transformação linda da maternidade, já não é mais o mesmo, não tem mais o mesmo alongamento, disposição e o pique, mas o coração abriga o maior amor que existe, o amor incondicional, você abdica de seus sonhos, para uma jornada dupla entre mãe e filho! Sou grata a Deus por ter proporcionado um companheiro para o espetáculo da Vida!

Nós do Sintonia do Corpo Studio de Dança, desejamos o mais Abençoado e Feliz dia Das Mães em todos os dias da Vida!

Fonte: Verônica Rigon Rocha.