Reunião da Cacispar conta com participação do chefe da Casa Civil

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Guto Silva falou sobre a restauração da rodovia PR-280 e de outros temas importantes para região Sudoeste

Na noite desta terça-feira (24), a Cacispar (Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Sudoeste do Paraná) realizou reunião ordinária mensal. O evento aconteceu no auditório da ACEPB (Associação Empresarial de Pato Branco) e contou com as presenças do chefe da Casa Civil do Governo do Paraná, Guto Silva, do secretário estadual de Comunicação e Cultura, Hudson José, e do prefeito de Pato Branco, Augustinho Zucchi. A reunião foi prestigiada por 130 pessoas, entre dirigentes das associações comerciais e empresariais (ACEs) afiliadas e lideranças do agronegócio, comércio e indústria.

Na oportunidade, os representantes das ACEs puderam explanar aos representantes do Governo do Paraná as preocupações e problemas enfrentados pela região. O presidente da Cacispar, Carlos Manfroi, relata que o convite a Guto Silva teve como principais objetivos saber quais os planos do Estado para a PR-280 e também das questões relacionadas à substituição tributária.

“O chefe da Casa Civil nos trouxe boas notícias quanto à recuperação da rodovia, que é um corredor estratégico para escoar a produção regional, e a novos itens que entrarão na substituição tributária. Também fomos informados dos planos do governador Ratinho Junior para o Sudoeste”, relatou. O presidente da Cacispar também destacou que o Governo Estadual mostra-se aberto ao diálogo com as entidades e o setor produtivo.

O chefe da Casa Civil, Guto Silva, agradeceu a oportunidade de poder apresentar as ações do Governo do Estado aos integrantes da Cacispar e ressaltou o desejo de aproximação com a sociedade civil organizada. Quanto aos problemas considerados urgentes para a região, adiantou sobre o processo da PR-280.

“Temos agenda para os projetos estruturantes, como é o caso da PR-280. A rodovia precisa ser refeita inteiramente, o que custaria, no mínimo, R$ 1 bilhão. Já foi autorizado o recape de 60 km, entre Rincão e Palmas, ainda para este ano. Em 2020, haverá nova fase, com ampliação de terceiras faixas nos pontos críticos”, revelou Guto.

Sobre a possível concessão da rodovia para pedágio ou a federalização, o chefe da Casa Civil comentou que são possibilidades em estudo. “Enquanto não ocorre uma definição, vamos fazer as melhorias. Não podemos esperar, vidas estão sendo levadas. A perspectiva é termos, em 2021, uma estrada mais segura e ampliada. As melhorias servirão para redução de tarifas, caso a via seja pedagiada”, contextualizou.

Projeções
Além da PR-280, o Governo do Estado divulgou que planeja ampliar os itens da substituição tributária. De início, 60 mil itens do setor de alimentação serão contemplados. Há estudos para novo lote, com bens de higiene e limpeza. A intenção é aplicar a norma por etapas e desonerar os empresários, contribuindo para ampliar a competitividade das empresas paranaenses.

O Governo também criou o Banco de Projetos, com orçamento de R$ 350 milhões – R$ 290 milhões para projetos rodoviários, R$ 40 milhões para ferrovias e R$ 20 milhões para segurança pública.

No fornecimento de energia elétrica, o Estado anunciou investimento de R$ 500 milhões nos próximos três anos para implantação do sistema trifásico, para evitar a interrupção do fornecimento às empresas e ao agronegócio do Paraná. A região Sudoeste também será beneficiada.

Diálogo
O presidente da Aciar (Associação Empresarial de Realeza), Paulo Sergio Bueno, analisou positivamente o encontro com os representantes estaduais, especialmente por receber informações sobre as intenções quanto à PR-280.

“Foi a oportunidade de abordarmos novamente a recuperação da nossa rodovia, que está em condições precárias. Nos informarmos do que está acontecendo e estudar se isso realmente contempla nossa região. Temos que buscar esse diálogo, para que aconteça de maneira adequada.”

Bueno também avaliou a reunião ordinária da entidade com os convidados do Governo do Estado. “É uma situação diferente, que foge do nosso habitual, mas extremamente importante. A sensação é de estarmos sendo assistidos, que estão voltando os olhos para a nossa região, que precisa muito de incentivos e de apoio do Governo para continuar se desenvolvendo.”

Fonte: Assessoria