A gestação é um período de transformações profundas no corpo da mulher, exigindo cuidados específicos para garantir o bem-estar da mãe e do bebê. Entre as preocupações que surgem durante esse período, a obesidade gestacional desponta como um tema de grande relevância. Portanto, se apropriar sobre como acontece a obesidade gestacional, bem como, riscos associados e as medidas preventivas e de tratamento recomendadas, é essencial para a manutenção de uma gravidez saudável.
A obesidade gestacional refere-se ao excesso de peso durante a gravidez, podendo aumentar o risco de complicações tanto para a mãe quanto para o bebê.
O IMC ainda é frequentemente utilizado como ferramenta essencial para triagem e acompanhamento da obesidade gestacional, proporcionando orientações valiosas para garantir o bem-estar tanto da mãe quanto do bebê.
A quantidade ideal de ganho de peso durante a gravidez varia de acordo com a condição nutricional inicial da mãe. As diretrizes buscam personalizar as metas de ganho de peso de acordo com a situação específica de cada gestante, promovendo uma abordagem mais precisa e individualizada.
Riscos da obesidade gestacional
A obesidade na gravidez apresenta riscos, afetando tanto a mãe quanto o feto. Até dois terços das gestações são impactadas pelo sobrepeso e obesidade, elevando significativamente o risco de complicações como diabetes gestacional, hipertensão, pré-eclâmpsia, além de aumentar as chances de morte materna e neonatal.
Complicações para a mãe
Os riscos da obesidade na gravidez para a mãe não devem ser subestimados. A diabetes gestacional, por exemplo, aumenta o risco de diabetes tipo 2 no futuro. Além disso, a hipertensão arterial pode levar à pré-eclâmpsia, uma condição séria que pode causar danos ao feto e colocar a vida da mãe em risco.
Complicações para o bebê
O bebê também enfrenta riscos significativos quando a mãe está obesa durante a gestação. Estudos associam a condição com maior risco de defeitos congênitos, macrossomia (um bebê com peso excessivo ao nascer), complicações respiratórias e, em casos extremos, o aumento da taxa de mortalidade neonatal.
Para a prevenção de complicações causadas pela obesidade na gravidez, os profissionais da área de saúde desempenham um papel crucial na prevenção do ganho excessivo de peso pós-parto quanto na redução do risco de obesidade futura. Isso se concretiza por meio da monitorização cuidadosa do aumento de peso durante a gestação e da oferta de orientações apropriadas sobre as quantidades recomendadas para um ganho de peso gestacional saudável.
A obesidade gestacional é um desafio significativo, mas com a conscientização e os cuidados adequados, é possível minimizar os riscos associados. A prevenção de complicações causadas pela obesidade na gravidez estabelecida pelo ministério da saúde, o acompanhamento nutricional e a adoção de um estilo de vida saudável são pilares essenciais para garantir uma gestação tranquila e o nascimento de um bebê saudável.
Estimular a prática regular de exercícios físicos, adotar uma alimentação equilibrada e manter o controle do peso antes da concepção são passos essenciais nesse processo.
Se você está planejando engravidar ou já está grávida, não deixe de buscar orientação profissional e tomar medidas preventivas para uma gestação e um pós parto saudável e seguro.

O verão é uma época de alegria e diversão para as crianças, mas também exige cuidados especiais para garantir a saúde da pele dos pequenos. A exposição solar excessiva pode causar queimaduras, envelhecimento precoce e aumentar o risco de câncer de pele no futuro. Por isso, é fundamental adotar algumas medidas para proteger a pele dos seus filhos.

Protetor solar: o melhor amigo da pele infantil

A partir dos 6 meses: Utilize protetor solar infantil com fator de proteção solar (FPS) mínimo de 30, reaplicando a cada 2 horas e após o contato com a água.

Generosidade na aplicação: Aplique o protetor solar em quantidade suficiente para cobrir toda a pele exposta, incluindo rosto, orelhas, pescoço e partes do corpo que costumam ser esquecidas.

Protetor físico: Para bebês menores de 6 meses, o ideal é evitar a exposição solar direta e utilizar roupas leves e claras, chapéus de abas largas e óculos de sol com proteção UV.

Outras medidas importantes:

Horários de maior incidência solar: Evite expor as crianças ao sol entre 10h e 16h, quando os raios solares são mais intensos.

Hidratação: Incentive a ingestão de água para manter a pele hidratada e proteger contra os efeitos do sol.

Roupas leves e claras: Vista as crianças com roupas leves e claras, de algodão ou outros tecidos naturais, que permitem a transpiração da pele.

Acessórios de proteção: Utilize chapéu de abas largas, óculos de sol com proteção UV e camisetas de manga longa para proteger a pele das crianças.

Cuidado com a areia: A areia da praia pode causar irritações na pele. Lave o corpo da criança com água doce após o contato com a areia.

Atenção aos sinais de alerta:

Vermelhidão: Se a pele da criança ficar vermelha após a exposição solar, mesmo com o uso de protetor solar, procure um médico.

Bolhas: A formação de bolhas é um sinal de queimadura solar grave e requer atendimento médico imediato.

Dor: A dor, coceira e inchaço são sintomas comuns de queimaduras solares.

Lembre-se: A prevenção é o melhor remédio! Ao seguir essas dicas, você estará garantindo a saúde e o bem-estar da pele dos seus filhos por muitos anos.

A presença de pequenos vasos aparentes na lateral do nariz é muito frequente nos adultos. Mesmo sendo vasos mais dilatados que o normal, não ultrapassam o diâmetro de 1 milímetro. Seu surgimento ocorre por tendência genética, hormônios e envelhecimento. Além disso, a exposição ao sol pode acelerar ou agravar este problema.

Os pequenos vasos no rosto e nariz não representam grande perigo para a saúde. O incômodo costuma ocorrer pela questão estética, gerando desconforto e levando a pessoa a ter que disfarçar com maquiagem. Não costumam causar sintomas como coceira ou ardência.

Como tratar?

Graças à tecnologia e aos avanços da medicina, é possível tratar os vasinhos sem cortes e sem dor. O procedimento é feito com o laser transdérmico, que resseca os vasos, melhorando a aparência da pele.

A aplicação do laser leva menos de 1 hora e o paciente costuma perceber melhora já na primeira sessão. O número de sessões varia de paciente para paciente. O procedimento é não invasivo e realizado sem agulhas ou cortes. As atividades normais do dia a dia podem ser realizadas, sem necessidade de afastamento ou internação.

O tratamento com laser é doloroso?

O tratamento não é indolor, porém é bastante tolerável já que o desconforto ocorre por uma fração de segundos. Pomadas anestésicas também podem ser utilizadas para pacientes mais sensíveis à dor.

Os resultados são permanentes?

Nenhum procedimento de varizes e vasos deve ser visto como permanente. É importante dizer que novos vasos podem surgir meses a anos após o tratamento, já que os fatores causadores nem sempre podem ser retirados. O conselho que dou aos meus pacientes é: após o término do tratamento, retorne para uma sessão de manutenção anual. Desta forma, já tratamos os novos vasos assim que surgirem.

Quais os cuidados antes e após o laser para vasos nasais?

Após o procedimento deve-se manter a pele hidratada, suspender pomadas ou ácidos agressivos à pele até a recuperação completa, evitar exposição ao sol além de uso diário de protetor solar com FPS 50 ou mais.

Dra. Glauce Yumi Nozaki
Médica Dermatologista
Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia

Clínica Dermarium
Telefone: (46) 3262-3863
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Sala 103 – Palmas – Paraná