A dor lombar é considerada a principal causa de incapacidade e afeta cerca de 80% da população mundial em algum momento da vida. Esse problema pode ser desencadeado por diversos fatores, o que faz da dor lombar uma condição multifatorial. Entre esses fatores, o sedentarismo se destaca como uma das principais causas. O estilo de vida sedentário é um problema de saúde relevante, especialmente no Brasil, e contribui significativamente para o aumento dos casos de dor nas costas.
O exercício físico, por outro lado, é amplamente recomendado como forma de tratamento para dores lombares crônicas, devido aos seus efeitos fisiológicos. A atividade física regular ajuda a prevenir e aliviar a dor, promovendo o bem-estar e melhorando a qualidade de vida. Portanto, combater o sedentarismo é essencial para reduzir a prevalência de dor lombar e seus impactos.
O exercício físico é uma das formas mais eficazes de tratamento para a dor lombar, especialmente quando ela se torna crônica. Diversos estudos indicam que a atividade física pode melhorar significativamente a condição de quem sofre com dores nas costas. No entanto, é importante que o exercício seja adaptado à condição de cada pessoa e supervisionado por um profissional de saúde, como um fisioterapeuta ou educador físico.
O exercício regular, quando bem orientado, não só ajuda a tratar a dor lombar, mas também atua na prevenção de novos episódios, sendo um pilar essencial no manejo dessa condição.”

Fisioterapeuta Aline Shimosaka
CREFITO – 324808-F

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) pode ser identificado já na infância, e a pré-escola é um momento crucial para a observação de sinais iniciais. A identificação precoce é fundamental para garantir intervenções adequadas e proporcionar o melhor desenvolvimento possível à criança.
Na pré-escola, crianças com autismo podem apresentar características em duas áreas principais: comunicação social e comportamento repetitivo. No que diz respeito à comunicação, é comum notar dificuldades em estabelecer contato visual ou manter interações sociais. Crianças com TEA podem evitar olhar diretamente nos olhos ou parecer desinteressadas em brincadeiras compartilhadas com os colegas. Além disso, podem não responder ao próprio nome ou apresentar atraso no desenvolvimento da fala, optando por gestos ou até mesmo por repetir palavras e frases de forma automática (ecolalia), sem que isso faça parte de um diálogo interativo.
Outra característica frequente é a dificuldade em brincar de forma simbólica ou imaginativa. Enquanto outras crianças se envolvem em jogos de faz-de-conta, as crianças com autismo tendem a preferir organizar brinquedos de maneira repetitiva ou focar em detalhes específicos de um objeto, como girar rodas de um carrinho repetidamente.
No comportamento, é possível observar uma insistência em rotinas e resistência a mudanças. Pequenas alterações no ambiente, como uma mudança no trajeto para a escola, podem gerar grande desconforto. Além disso, elas podem demonstrar reações exageradas a estímulos sensoriais, como sons altos, texturas, ou luzes brilhantes.
É importante lembrar que os sinais do TEA variam amplamente de criança para criança, e nem todas apresentarão todos os comportamentos descritos. No entanto, quanto mais cedo esses sinais forem reconhecidos, mais cedo poderá ser iniciado um acompanhamento adequado, envolvendo psicólogos, fonoaudiólogos e outros profissionais.
A detecção precoce é essencial para oferecer à criança as ferramentas necessárias para seu desenvolvimento pleno, garantindo a inclusão e o respeito às suas particularidades.

Alessandra Procópio Moreira
Psicóloga CRP 08/41553