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segunda-feira,19 maio,2025
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Compulsão alimentar e ansiedade

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A relação entre compulsão alimentar e ansiedade é um tema complexo que tem sido objeto de estudo e preocupação crescente na área da psicologia. Para entendermos essa interação, é necessário mergulhar nas nuances do comportamento humano e nos mecanismos psicológicos subjacentes.
A compulsão alimentar, caracterizada pela ingestão excessiva de alimentos em um curto período de tempo e a sensação de perda de controle durante o processo, é muitas vezes acompanhada por altos níveis de ansiedade. Essa ansiedade pode surgir antes do episódio de compulsão, como uma antecipação do prazer momentâneo que a comida proporciona para aliviar o desconforto emocional. Por outro lado, a ansiedade também pode ser uma consequência da compulsão, uma vez que os indivíduos podem sentir culpa, vergonha e remorso após o episódio.
Essa relação entre compulsão alimentar e ansiedade é ainda mais complexa quando consideramos fatores biográficos. Histórias de vida marcadas por experiências traumáticas, abusos, pressões sociais e familiares podem desempenhar um papel significativo no desenvolvimento desses transtornos psicológicos. Por exemplo, um histórico de bullying na infância pode desencadear uma série de padrões comportamentais relacionados à comida como uma forma de coping para lidar com a ansiedade resultante.
Para abordar essas questões, é essencial adotar uma abordagem holística e compassiva na prática clínica. Os profissionais de psicologia precisam considerar não apenas os sintomas manifestados, mas também as experiências passadas e o contexto social do paciente. Estratégias terapêuticas como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), que foca na identificação e modificação de padrões de pensamento e comportamento disfuncionais, têm se mostrado eficazes no tratamento da compulsão alimentar e da ansiedade.
Além disso, é fundamental promover uma maior conscientização sobre esses transtornos e reduzir o estigma associado a eles. Educar o público sobre as causas subjacentes e os desafios enfrentados por aqueles que lutam contra a compulsão alimentar e a ansiedade pode ajudar a criar uma sociedade mais empática e solidária.
Em última análise, abordar a compulsão alimentar e a ansiedade requer uma abordagem integrada que leve em consideração os aspectos biológicos, psicológicos e sociais envolvidos. Somente através de uma compreensão mais profunda e um apoio eficaz podemos oferecer um caminho para a cura e o bem-estar desses indivíduos.

Alessandra Procópio Moreira
Psicóloga CPR 08/41553

MENOPAUSA E ALIMENTAÇÃO, QUAL A RELAÇÃO?

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A menopausa corresponde ao último ciclo menstrual da mulher. Em geral, ocorre entre os 45 e 55 anos. Onde os ovários param de produzir quantidades suficientes de hormônios sexuais como estrogênio e progesterona.

Alguns sintomas podem começar aparecer alguns anos antes da menopausa (pré-menopausa), oferecendo uma oportunidade de preparação emocional e física pra a transição que está por vir. Alguns sintomas ficam mais expressivos, como as ondas de calor, sudorese, irritabilidade, ardência e secura vaginal, incontinência urinária, insônia, osteoporose, cansaço, tontura, dor de cabeça, palpitação, alterações e redistribuição da gordura corporal. Além de aumentar o risco para diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares.

O tratamento nutricional consiste em reduzir a sintomatologia e prevenir futuras doenças crônicas. Segue algumas condutas que podem auxiliar:

* Aumente o consumo de cálcio: O risco de osteoporose e fragilidade óssea aumenta. O leite, queijo, iogurte natural, brócolis, sardinha, grão de bico, amêndoas e sementes de gergelim, são boas fontes.

* Tomar sol e Aumentar a ingestão de alimentos ricos em vitamina D: sendo essencial para a absorção de cálcio. Consuma mais alimentos como peixes gordurosos (salmão, sardinha), gema de ovo e cogumelos.

* Aumente a ingestão de fibras: A menopausa pode levar a problemas de digestão e constipação. Consuma mais frutas, vegetais, grãos integrais, legumes, cereais, como aveia, psyllium, chia, linhaça.

* Inclua fontes de proteína magra: O declínio do estrogênio da menopausa está ligado à diminuição da massa muscular e da força óssea. Por esse motivo, devem ingerir mais proteína fracionada em todas as refeições. Ovos, peixes, frango, carne ou suplementação com whey protein ou proteína vagana.

* Consuma alimentos ricos em ômega-3 e GLA: Têm propriedades anti-inflamatórias e podem ajudar a reduzir os sintomas da menopausa. Peixes, abacate, azeite de oliva, nozes, sementes de linhaça e chia são boas fontes de ômega-3.

* Beba bastante água: A hidratação adequada é importante para a saúde geral e pode ajudar a aliviar sintomas como ressecamento vaginal e ondas de calor.

* ATENÇÃO – Limite o consumo de alimentos processados, ricos em gordura saturada, sal, aditivos químicos, temperos industrializados, massas, açúcares, frituras, bebidas açucaradas, doces e frituras em geral, pois podem contribuir em acelerar os sintomas, o ganho de peso e outros problemas de saúde.

Lembre-se de consultar um profissional, para obter orientações personalizadas sobre sua alimentação durante a menopausa, levando em consideração suas necessidades individuais e condições de saúde.

ELI STUDIO HAIR

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João Pimenta

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Fake-news e solidariedade

Já não é novidade para ninguém a tragédia no Rio Grade do Sul. Famílias foram dilaceradas pelas águas. O Estado é composto por alguns rios que o cortam nos sentidos horizontal e vertical. Mas o maior problema é que todos estes rios desaguam no lago Guaíba, em Porto Alegre e este, por sua vez, vai desaguar na Lagoa dos Patos, que possui um estreito canal de vazão para o Oceano Atlântico. Motivo histórico de o Estado ser chamado de Rio Grande agora é também motivo de fake-news. Com os alagamentos, muitas são as estórias contadas nas redes sociais, que agora têm sido desmentidas por órgãos oficiais. A regra é que na dúvida, não compartilhe. Se, por um lado, a mentira está agravando a situação no Rio Grande do Sul, por outro lado a solidariedade está sendo a marca de todo o Brasil. Uma força tarefa oficial foi organizada pelos governos Federal, Estadual, nos municípios e também de forma paralela muitas entidades, ongs e milhares de anjos anônimos estão atuando, desde a linha de frente nos salvamentos até divulgação, arrecadação e doação de valores e mantimentos. Resolvida a questão das notícias falsas, resta a solidariedade. O povo gaúcho é guerreiro e combativo. Vai sair dessa. De longe, nos resta desejar força, Rio Grande do Sul.

Atenção: esta coluna é escrita e editada pelo jornalista Rodrigo Kohl Ribeiro MTB: 18.933, de sua inteira e irrestrita responsabilidade. Qualquer sugestão ou crítica, pode ser enviada para o e-mail joaopimentadepalmas@gmail.com ou pelo WhatsApp 46 98820-4604.

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