João Pimenta
“Ambiente limpo não é o que mais se limpa, mas o que menos se suja”
A citação, que foi atribuída a Chico Xavier não é difícil de interpretar. Basta olhar para nossa cidade de Palmas. O poder público Municipal contrata empresas através de Licitação para a coleta seletiva de resíduos e também roçadas, jardinagens e outros serviços de limpeza. Vez que outra estes processos vencem e a nova licitação tem uma demora maior que o programado e isso acontece por “N” motivos, seja por recursos entre as empresas que estão disputando a vaga, seja por outros critérios. E é quando o serviço deixa de ser prestado que a verdade aparece, como que se fosse tirada de baixo do tapete. A pergunta que já vem como resposta é, eventualmente, quem colocaria essa sujeira às escondidas? Ora, se a sujeira não aparece quando o serviço é prestado ordinariamente, resta refletirmos sobre quais circunstâncias levam à poluição. E podemos mergulhar ainda mais neste exercício sobre sujeira e limpeza comparando Palmas com outras cidades. Por que há cidades em que é visível um embelezamento impecável e outras em que os moradores parecem estar vivendo em meio a um verdadeiro “lixão”? Por certo não quero classificar Palmas em nenhum desses exemplos, mas também temos que ser verdadeiros, afinal nossa cidade pode, isto sim, estar classificada entre os dois pólos. Mato e lixo são condições humanas. Enquanto que para a primeira é necessário ação humana no sentido de cortar, aparar, roçar, para a segunda a ação humana deve ser feita no sentido de descarte correto. O que faz uma criança abrir a um doce, um salgadinho ou mesmo tomar um refrigerante e descartar a embalagem em qualquer lugar? O mesmo que faz um adulto a agir da mesma forma com suas carteiras de cigarro, latinhas de cerveja e outras embalagens. Trata-se de um comportamento que chega a ser cultural, empírico ou mesmo pura aprendizagem. Mas, se tudo o que é visto é aprendido, o que acontece em nossa cidade para que as pessoas aprendam erroneamente a sujar em vez de manter limpo? Trazendo como máxima deste debate a frase atribuída a Chico Xavier, podemos entender que realmente a sujeira de um ambiente não está na capacidade das pessoas que nele vivem de o limpar. E se assim o for, o mundo não precisaria de limpeza se todos fizessem o que precisa ser feito: não sujar. Os serviços públicos estão à nossa disposição a duras penas. O valor investido em serviços de limpeza só é necessário quando o serviço é necessário. Mas as roçadas, limpeza de lotes, passeios públicos e também o descarte correto poderia ser um hábito positivo de cada cidadão. Se assim o fosse, é possível acreditar então que as cidades mais limpas são habitadas por cidadãos que menos sujam? E o que dizer das cidades mais sujas? Seriam habitadas por cidadãos que mais sujam? A resposta está em suas mãos, caro leitor, afinal, repetindo a citação de Chico Xavier e em alusão a este texto, pode ser adotada como inspiração para este ponto de vista: “Ambiente limpo não é o que mais se limpa, mas o que menos se suja”.
Atenção: esta coluna é escrita e editada pelo jornalista Rodrigo Kohl Ribeiro MTB: 18.933, de sua inteira e irrestrita responsabilidade. Qualquer sugestão ou crítica, pode ser enviada para o e-mail joaopimentadepalmas@gmail.com ou pelo WhatsApp 46 98820-4604.
Prefeita Dona Maria esteve reunida com o gerente executivo do Senac
A prefeita de Domingos Soares, Dona Maria Antonieta, se reuniu com representantes do SENAC na sexta-feira, 25 deste mês. Na ocasião, ela recebeu o gerente executivo Vanderlei Pinheiro Correia, o coordenador de relacionamento com o mercado Nilson Péricles, e a coordenadora pedagógica Cintia Raimond. A equipe foi recebida pelo prefeito no gabinete. Andréa Taques, diretora do Departamento de Administração, Lucas Piragibe, presidente da ACECEL e a vereadora Nara Leâo também participaram da reunião. O objetivo da reunião foi discutir projetos e promover cursos profissionalizantes em várias áreas para a população de Domingos Soares. A Prefeitura busca formalizar parcerias com o SENAC e o Sistema S, que, junto ao SEBRAE e às secretarias municipais, planeja implementar projetos inovadores e qualificar os interessados em diversos segmentos profissionais.
Fonte: Comunicação CDS
Representantes da Sanepar estiveram reunidos com a prefeita Dona Maria Antonieta
Representantes da Sanepar estiveram na tarde de quinta-feira, 24/04/2025, em reunião com a Prefeita de Coronel Domingos Soares, Dona Maria Antonieta. Na reunião, participaram os empregados Maicon Cattani (Coordenador Comercial), Elio Piccoli (Apoio Executivo) e Jair Expedito Bozi (Gerente Regional – GRPB). Na reunião, o Coordenador Comercial Maicon Cattani apresentou a proposta de convênio com a Prefeitura para a arrecadação da taxa de lixo no Município junto à conta de água da Sanepar, explicando todos os benefícios que o município terá em firmar tal parceria, entre eles a atuação na legislação e a redução da inadimplência. Além destes assuntos comerciais, o Gerente Jair Bozi aproveitou para explicar à prefeita as novas formas de controle operacional dos níveis dos reservatórios, utilizando telemetria e perspectiva de implantação de rede coletora de esgoto no Município, visando o atendimento do marco regulatório do saneamento.
Fonte: Comunicação CDS
Prefeitura de Domingos Soares segue trabalhando para melhorar as estradas rurais do município
Desde o início da administração 2025-2028, a Prefeitura de Coronel Domingos Soares implementou um plano estruturado para a recuperação e manutenção das estradas rurais do município. Coordenado pelo Departamento de Obras, o trabalho segue em ritmo acelerado e é monitorado de perto pelo diretor Paulo Tiesca, que destaca: “Estamos verificando pessoalmente o trabalho das equipes para garantir que o serviço seja executado corretamente e atenda às necessidades da população”. Os serviços incluem patrulhamento e cascalho, essenciais para melhorar a trafegabilidade e a segurança nas estradas. Na semana passada, as melhorias foram concluídas na Estrada da Linha Sangali, no Butiá, que não recebia serviços de qualidade há anos. A prefeita Dona Maria reafirmou o compromisso de gestão com a manutenção e melhoria das estradas rurais, destacando: “Buscar melhorias nas estradas do nosso município é uma prioridade, especialmente para atender os moradores da zona rural, que dependem de boas condições para o escoamento da produção e o transporte diário”. A Prefeitura continua empenhada em levar infraestrutura e qualidade de vida aos moradores do interior.
Fonte: Comunicação CDS
Doenças da pele que pioram com o frio
O clima frio e a umidade baixa favorecem alterações na pele tornando-a vulnerável à algumas doenças. O ressecamento também causa incômodos como coceira e vermelhidão. Hábitos como banhos quentes e demorados pioram ainda mais esta situação e a pele pode ficar escamosa, com rachaduras ou pequenas bolhas. Conheça as principais doenças de pele que podem ser agravadas no inverno e saiba como amenizá-las.
1) DERMATITE ATÓPICA
Alergia crônica da pele e causa coceiras e feridas. Deve-se evitar banho quente e uso de buchas e sabonetes nas áreas afetadas. Opte por sabonetes suaves e use hidratante diariamente.
2) DERMATITE SEBORREICA
Surgimento de caspa, oleosidade no couro cabeludo, descamação e vermelhidão na face. Evite banhos quentes, alimentos ricos em açúcares e frituras e maneje o estresse.
3) ECZEMA
Causada por fungos ou alergias, pioram durante com o frio pela diminuição do manto de proteção da pele. Evitar coçar as lesões, manter a pele hidratada podem ajudar.
4) MICOSE
Causada por fungos, levam à coceira e alterações na pele (bolhas, descamação, vermelhidão, fissuras e ardência). É importante optar por roupas e meias de algodão, evitar banhos quentes e demorados, secar bem as dobras após o banho como o vão entre os dedos dos pés, a virilha, a região abaixo das mamas.
5) URTICÁRIA AO FRIO
É uma alergia à exposição ao frio. Manter o corpo protegido e evitar bebidas ou alimentos muito gelados podem ajudar, além de medicamentos prescritos.
6) ERITEMA PÉRNIO
Desconforto nas extremidades, como os dedos das mãos e pés, com avermelhamento, coceira e ardor. Proteja as extremidades do seu corpo e evite o contato e manuseio de água fria.
7) ROSÁCEA
Doença inflamatória crônica, com avermelhamento e lesões no rosto. Piora em extremos de temperaturas, tanto no frio quanto no calor. O paciente deve estar em acompanhamento com o médico dermatologista. A prescrição associada à luz intensa pulsada são fundamentais para o controle da doença.
8) PSORÍASE
Esta doença autoimune causa placas avermelhadas com escamas grossas mais comuns nos joelhos, cotovelos e no couro cabeludo. Pode se agravar no inverno pelo frio, banhos quentes e pouca hidratação. A doença requer um tratamento específico.
Lembre-se: Para diagnóstico e tratamento mais precisos, é importante consultar um médico dermatologista especializado.
Dra. Glauce Yumi Nozaki
Médica Dermatologista
Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia
Clínica Dermarium
Telefone: (46) 3262-3863
Rua Augusto Guimarães 1074
Sala 103 – Palmas – Paraná
Quando o símbolo muda
É feriado, você está na casa da sua avó, reencontra os primos, aquela bagunça boa.
Cresceram juntos — e nesses dias de encontro, a macarronada era sagrada.
A vó fazia a massa, cozinhava com amor. Só o cheiro já trazia lembranças.
Até que ela chama: “Vamos comer!”
Todos sentam animados. Ela abre a panela…
E lá está um macarrão de abobrinha.
Verde e saudável.
Sua tia tenta justificar: “É que a vovó tá cuidando dos triglicerídeos”
Todo mundo sorri amarelo.
Come em silêncio. Algo se quebrou ali.
Porque nem sempre mudar é só uma escolha prática.
Às vezes, é um gol contra na memória afetiva.
Foi mais ou menos isso que aconteceu com a nova camisa da seleção.
O amarelo saiu de cena. Entrou o vermelho.
Entrou o debate.Não é sobre estética. É sobre símbolo. Símbolos carregam história.
Tiram a gente do presente e nos colocam num lugar onde pertencemos.
Quando uma marca muda um símbolo — uma cor, um som, um gesto — ela precisa saber o que está tocando. Porque pode, sem querer, apagar o que que fazia tudo ter sentido. Marcas também têm suas “macarronadas de domingo”.
Símbolos que não foram escolhidos por estratégia, mas consagrados pela repetição e pelo afeto.
E quando uma marca resolve mudar algo central — como a cor da camisa da seleção brasileira — precisa entender que não está mudando só uma estética. Está mexendo num imaginário coletivo.
O amarelo da camisa da seleção não é só tinta no pano.
É grito de gol. É lágrima de derrota. É infância, é Brasil.
Trocar isso por vermelho — é como servir abobrinha no lugar da massa feita à mão.
Não tem o mesmo gosto. Não tem o mesmo poder de reunir.
Marcas que ignoram o valor simbólico do que construíram quebram o elo da identidade afetiva.
Inovar é importante.
Mas inovar sem escuta, sem leitura de tempo, sem respeito ao que foi criado —
é correr o risco de acabar só irreconhecível.
É sobre saber o que está em jogo quando se muda.
Porque o que faz alguém voltar é o que faz sentido, porque fez história.