As redes sociais impactam significativamente a vida dos adolescentes, trazendo muitos benefícios, mas também riscos.

Por Sofia S., Luize G., Felipe M. e Davi S.
07 de maio de 2025

Seu filho passa mais de quatro horas por dia em frente às telas?
Se a resposta for sim, ele faz parte dos 74,4% de jovens entre 13 e 17 anos que utilizam o celular de maneira excessiva. As redes sociais tornaram-se uma parte integral da vida dos adolescentes nos dias atuais, influenciando sua forma de interagir com o mundo ao redor e trazendo tanto pontos positivos quanto negativos. Elas oferecem oportunidades para conexão social e autoexpressão, mas também apresentam riscos e desafios significativos.

Para muitos adolescentes, as redes sociais são uma forma de se conectar com amigos e familiares, compartilhando experiências e momentos importantes de suas vidas. Isso pode fortalecer os laços sociais e proporcionar um senso de pertencimento.
No entanto, as redes sociais também apresentam muitos riscos, como o cyberbullying, que é uma forma de bullying digital. Esse tipo de agressão pode levar a vítima a se automutilar, entrar em depressão e até cometer suicídio. Há ainda a grande exposição a conteúdos inadequados e aos padrões de beleza impostos nas redes sociais.

Um exemplo extremo na internet é o caso de Tiziana Cantone. Tiziana era uma jovem que, após ter vídeos íntimos expostos na internet, entrou em depressão. Ela recorreu à Justiça com o intuito de retirar os vídeos do ar. Entretanto, mesmo vencendo no tribunal, o conteúdo continuou circulando. Com isso, Tiziana passou a sofrer cyberbullying intenso e acabou cometendo suicídio, pois considerou melhor acabar com seu sofrimento do que continuar sendo humilhada virtualmente. (Fonte: reportagem de Nara Madeira, 14/09/2016).

Outro exemplo é o caso da adolescente Morgan Pieper, que iniciou seu contato com o mundo virtual aos 12 anos. Nos três anos seguintes, tornou-se cada vez mais viciada em múltiplas mídias, como Instagram e Snapchat, utilizando nomes falsos sem que a família soubesse. Aos 13 anos, começou a se automutilar, fazendo cortes na pele e publicando conteúdos sobre suicídio, depressão e automutilação em perfis falsos. A família só descobriu sua vida virtual após seu suicídio em 2015, aos 15 anos.
(Fonte: reportagem realizada em 04/04/2024 pela repórter Alessandra Correa, no site da BBC News Brasil).

O impacto das redes sociais na vida dos adolescentes é complexo e multifacetado. Embora essas plataformas ofereçam oportunidades para conexões sociais e autoexpressão, também apresentam riscos significativos. Com a orientação e o apoio de pais e educadores, os adolescentes podem aprender a usar as redes sociais de forma segura e positiva, minimizando os riscos e maximizando os benefícios. É fundamental que os adultos estejam envolvidos na vida online dos adolescentes, garantindo que usem essas plataformas de maneira responsável e saudável.

Texto (Reportagem) produzido durante as aulas de língua portuguesa com a professora Alessandra Procópio.

Muita gente vive em união estável e não sabe exatamente quais são seus direitos. Uma dúvida comum surge quando ocorre o falecimento de um dos companheiros: quem vive em união estável tem direito à herança?

A resposta é: sim, mas com algumas particularidades.

A união estável é reconhecida por lei como entidade familiar, com direitos semelhantes aos do casamento. Para fins de herança, o companheiro sobrevivente entra na linha de sucessão — ou seja, também herda, dependendo da situação.

Mas atenção: a forma como a herança será dividida varia. Inclusive depende de quando que os bens foram adquiridos pelo seu companheiro.
Se o falecido tiver filhos, por exemplo, o companheiro concorre com eles. Se não houver descendentes nem ascendentes, o companheiro pode herdar tudo.

Outro ponto importante é que provar a união estável é fundamental. Embora não seja obrigatória a escritura pública (aquele contrato feito no cartório), ela facilita muito a vida de quem fica, pois evita disputas e questionamentos judiciais.

Por isso, o ideal é formalizar a união estável em cartório, especialmente quando o casal vive junto há muitos anos, tem bens em comum ou filhos. Além de garantir direitos em vida (como inclusão em plano de saúde e pensão), evita conflitos em momentos delicados, como uma separação ou falecimento.
No fim das contas, amor e convivência são fundamentais — mas no mundo jurídico, provar é tão importante quanto viver.

O advogado te ajuda para a formalização dessa união.

Alice dos Santos de Coutinho, advogada OAB/PR nº 108.915 – OAB/SC 70.779