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terça-feira,13 maio,2025
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Papos de Davos

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A desigualdade foi um dos temas mais importantes discutidos neste ano no Fórum Econômico de Davos. O relatório final concluiu que a desigualdade econômica está fora de controle. Perguntado num painel de discussão sobre o que o Brasil estaria fazendo para combater a desigualdade e apoiar os jovens, Paulo Guedes disse que a desigualdade no Brasil tem duas origens: a educação deficiente que dificulta o acesso ao jovem pobre aos bons empregos, e a falta de competição no mercado interno.

Guedes afirmou que o pior inimigo da natureza é a pobreza. As pessoas destroem o meio ambiente porque precisam comer. Disse também que as reformas Trabalhista e a da Previdência foram totalmente focadas nos jovens. A posição de Guedes está equivocada. Ele não falou em programas sociais eficientes para reduzir a desigualdade. Sabe-se que o principal problema da educação no Brasil está no ensino médio, cujas deficiências provocam evasão e mostram um fraco desempenho dos jovens.

Guedes sempre mostrou aversão às classes mais baixas quando as responsabilizou pela própria situação financeira, pois o pobre gasta todo o dinheiro para pôr comida na mesa ao invés de aplicar no Tesouro Direto. Ele não faz qualquer cerimônia ao abrir mão de princípios morais em nome dos interesses financeiros. Após ameaçar a população com um AI-5, sua arrogância termina junto aos donos do poder.

Sabe-se que a longa recessão de 2015 e 2016 e o clima de permanente crise e incerteza política, ambos potencializados pela Lava Jato, deram origem, em 2018, a um ambiente de muita insatisfação popular com os rumos da economia e do governo. E criaram condições para que Paulo Guedes seguisse a orientação de privatização e mais cortes de gastos públicos com o objetivo de diminuir a presença do Estado na economia, com efeitos duvidosos sobre a retomada do crescimento econômico.

Por outro lado, observa-se o alinhamento automático do Brasil aos interesses dos Estados Unidos, propiciando ao país uma posição subalterna na relação bilateral. O saldo da balança comercial entre o comércio Brasil e EUA é favorável aos americanos, aliás, o Brasil é o país que mais contribuiu à balança comercial dos EUA em 2019. Os brasileiros estão em crise: a recessão fez o Brasil perder 17 fábricas por dia entre 2015 e 2019, conforme estudo da CNC.

A indústria naval brasileira parou e demitiu 27 mil trabalhadores. A Duratex fechou fábrica em São Leopoldo e outra em Botucatu em 2019, assim como as empresas Deca, Pirelli, Malwee e Ford. Enquanto o governo planeja vender as estatais ao capital estrangeiro, entregando nosso patrimônio ao estrangeiro, caímos mais uma posição no IDH. Sabe-se que a recessão reforça o ciclo da desigualdade. É assustador o retrocesso do Brasil na economia, na política e na educação. Isto é desgoverno.

Sociedades humanas “avançadas” antes daquelas dos nossos registros históricos?

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Mais uma vez, o editor do site UFO Conjectures deixa sua opinião a respeito de um assunto muito controverso: Houve uma civilização avançada antes dos registros históricos que temos acesso?

Graham Hancock é, acredito, o proeminente progenitor das “sociedades humanas avançadas antes daquela que conhecemos” – a “cultura mãe” a partir da qual surgiram civilizações humanas.

Sim, eu sei que, como declara a Wikipedia, suas idéias são pseudo-científicas e ele é um anátema entre os “estudiosos” das várias ciências do estabelecimento.

Mas se alguém remover a mancha de ET da multidão fã dos astronautas/
alienígenas do passado e substituir sua premissa – os ETs criaram todas as esquisitices que encon-tramos no mundo e não conseguimos explicar – apreciaremos um certo conforto nas ideias de Hancock.
Sim, as realizações pré-primitivas humanas não eram tecnicamente avançadas, mas os megálitos, artefatos e processos de pensamento, o melhor que pode ser determinado, que parecem estranhamente fora de sincronia com o que foi alcançado pelo homem antigo, indicam que algo pode ter precedido o que nossa civilização era capaz e o que conseguiu um pouco depois de 10.000 a.C.

As estruturas subterrâneas e subaquáticas, bem como alguns artefatos flagrantes, parecem ter uma premissa baseada no conhecimento de antes e aparecendo in situ ou em textos antigos que desapareceram por causa da destruição humana ou das catástrofes ambientais: o fogo que varreu os trabalhos na Biblioteca de Alexandria [48 a.C.] ou na Erupção do Vesúvio [79 d.C.], sem mencionar a grande enchente registrada nos textos antigos como um evento “mítico” que “destruiu o mundo (conhecido)”.

As estruturas de Göbekli Tepe indicam uma sociedade pré-10.000, com uma mentalidade interessante e fora de sincronia, pouco antes do surgimento das sociedades sumérias (mesopotâmicas), das quais temos registros e evidências.

Se tomarmos as ‘teorias’ de Erich von Däniken em “Eram Deuses Astronautas”? E substituí-las com o pensamento de Graham Hancock, a ideia de que uma humanidade anterior e mais brilhante existia na Terra, alguém terá algo não tão radical quanto a tese de ETs.

Mas o que aconteceu com o exemplo anterior e mais brilhante da espécie humana, que surgiu há milhões de anos, e do qual surgiram as estranhas descobertas que os teóricos de Alienígenas do Passado atribuem a visitas extraterrestres?

Nem os visitantes ETs, nem os ‘humanos’ pré-10.000 anos deixaram o que poderia ser chamado de elementos avançados de suas civilizações.

Os artefatos e remanescentes deixados para trás ou não, destruídos pelo tempo e pelo cataclismo, não aparecem em lugar algum; não há veículos ou edifícios de tipo não primitivo e, certamente, não há aparelhos de TV, computadores e telefones.

Não há nada feito de metais que dure, ferro, cobre ou alumínio, nada. Não, os chamados ‘humanos’ avançados que, segundo os que acreditam em Alienígenas do Passado, criaram armas nucleares, ou que Graham Hancock apostou sua reputação, não deixaram nada de natureza avançada, nada.
Mas há algo: formações rochosas que perturbam por suas colocações ou atitudes específicas, e sugestões de uma raça que os humanos mais tarde pensaram ser deuses.

É tudo uma questão de interpretação. E Graham Hancock não está fora de lugar ou razão, sugerindo isso.

Agora, quanto ao povo que acredita em Alienígenas e Astronautas do Passado, isso é outra questão.

Fonte: OVNI Hoje!

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