O início de um novo ano é sempre acompanhado de expectativas, reflexões e promessas. Entre elas, cuidar da saúde costuma estar no topo da lista. No entanto, transformar essas intenções em ações práticas e sustentáveis é o verdadeiro desafio.

A saúde deve ser encarada como um investimento contínuo, e mudanças simples podem trazer resultados significativos. Começar por uma alimentação equilibrada, rica em alimentos naturais e pobre em processados, é um passo fundamental. Reduzir o consumo de açúcar, sal e gorduras saturadas não apenas melhora o peso corporal, mas também reduz o risco de doenças como hipertensão e diabetes.

Outra meta essencial é incluir a prática regular de atividade física na rotina. Caminhadas diárias, exercícios em casa ou uma aula de dança, por exemplo, são formas prazerosas de movimentar o corpo e cuidar do coração. A atividade física não apenas contribui para a saúde cardiovascular, mas também promove bem-estar mental, ajudando a combater o estresse e a ansiedade.

E por falar em saúde mental, esta merece atenção especial. Adotar hábitos como meditação, ler um bom livro, ou simplesmente desconectar-se um pouco das redes sociais pode trazer equilíbrio emocional. Além disso, priorizar boas noites de sono faz toda a diferença para o corpo e a mente.

Manter os cuidados preventivos também é fundamental. Agendar consultas de rotina, fazer check-ups e seguir as orientações médicas ajudam a prevenir doenças e identificar problemas precocemente.

Neste início de ano, proponha-se a cuidar melhor de si mesmo. Não foque em metas extremas, mas em mudanças graduais que possam ser mantidas ao longo do tempo. O importante não é começar o ano com grandes promessas, mas terminá-lo com saúde e qualidade de vida.

Dra. Caroline Langaro
Cardiologia e Saúde integral

O polimetilmetacrilato, ou PMMA, é uma substância plástica com múltiplos usos como, por exemplo, em lentes de contato, implantes de esôfago e cimento ortopédico. Na estética, o PMMA em gel já foi muito utilizado como preenchimento injetável.

O PMMA não é absorvido pelo nosso organismo – ou seja –é um preenchedor definitivo. Atualmente o componente está autorizado pela ANVISA para correção de lipodistrofia, que é uma alteração que leva à distribuição anormal de gordura no corpo, geralmente provocada pelo uso de medicamentos antirretrovirais em pacientes com HIV, esclerodermia ou portadores de Síndrome de Dunnigan. Entretanto, pessoas saudáveis procuram este procedimento para fins estéticos, atraídos pelo custo e pelas promessas de resultados embelezadores.

Recentemente a influenciadora digital Maíra Cardi dividiu sua experiência com o PPMA, injetado em seu rosto no passado e revelou que o produto causa crises frequentes de inchaço e inflamação facial, causando desconforto e impactando sua autoestima.

Outras complicações relatadas em literatura no uso do PMMA são necrose de tecidos, reação alérgica, infecção, inflamação crônica, deformidades, formação de nódulos, rejeição pelo organismo, trombose vascular, insuficiência renal e óbito.

A remoção do produto é realizada de modo cirúrgico e pode deixar cicatrizes permanentes. Além disso, o PMMA tende a se espalhar nos tecidos, sendo praticamente impossível sua retirada completa. As complicações podem ocorrer tardiamente durante toda a vida do paciente.

Embora o PMMA ainda seja usado, sempre oriento meus pacientes sobre produtos mais seguros e com menores riscos de complicação como, por exemplo, o ácido hialurônico. Procure um médico de confiança com experiência em injetáveis para programar o seu tratamento. Discuta sobre riscos e benefícios e escolha produtos adequados para o seu caso. A busca de bons profissionais pode lhe poupar muitas dores de cabeça no futuro.

Dra. Glauce Yumi Nozaki
Médica Dermatologista
Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia

Clínica Dermarium
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