VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL E PRECONCEITO NA POLITICA

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DENTRO DO TEMA ABORDADO SOBRE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

A face mais conhecida da violência contra a mulher é aquela que ocorre na esfera privada, dentro dos lares e tendo como principal algoz companheiros, ex-companheiros, pais e até mesmo seus filhos. Entretanto, a violência resultante da desigualdade de gênero e da dominação masculina se desdobra também para a cena pública e viola direitos políticos das mulheres, colocando uma série de barreiras para que possam representar seus próprios interesses, desde a conduta que levam em sua vida particular até a hora que decidem enfrentar o julgamento publico para representar um estado, cidade, bairro, tudo isso vem cercado de muito preconceito , a maioria dos partidos hoje , tem um sistema de cota para quantidade de mulher por chapa , o que não seria necessário se a politica feminina fosse estimulada desde sempre. Assim como a violência doméstica, a violência política pode incluir violência física, psicológica, simbólica, sexual, patrimonial, moral ou feminicida, com o objetivo principal de diminuir ou anular direitos político eleitorais das mulheres, a exemplo disso temos o caso da Vereadora Marielle Franco que foi friamente assassinada. Mas quais realmente são os meios em que a violência politica pode ocorrer ?A violência pode ocorrer por meio virtual (com ataques em suas páginas,fake news deep fakes) e também nas ruas, quando as mulheres que atuam na política são atacadas por eleitores. Elas podem ser vítimas tanto em seus partidos como dentro de casa. As ações se dão de forma gradativa e podem chegar até ao assassinato.

Na condição de candidatas, as mulheres sofrem violência política de gênero, principalmente, por:
• ameaças à candidata, por palavras, gestos ou outros meios, de lhe causar mal injusto e grave;
• interrupções frequentes de sua fala em ambientes políticos, impedimento para usar a palavra e realizar clara sinalização de descrédito;
• desqualificação, ou seja, indução à crença de que a mulher não possui competência para a função a que ela está se candidatando ou para ocupar o espaço público onde se apresenta;
• violação da sua intimidade, por meio de divulgação de fotos íntimas, dados pessoais ou e-mails, inclusive montagens;
• difamação da candidata, atribuindo a ela fato que seja ofensivo a sua reputação e a sua honra;
• desvio de recursos de campanhas das candidaturas femininas para as masculinas.
Já eleitas, as mulheres são vítimas de violência, quando:

• não são indicadas como titulares em comissões, nem líderes dos seus partidos ou relatoras de projetos importantes;
• são constantemente interrompidas em seus lugares de fala;
• são excluídas de debates;
• são questionadas sobre sua aparência física e forma de vestir;
• são questionadas sobre suas vidas privadas (relacionamentos, sexualidade, maternidade).

Além de todos esses meios de violência ainda há a falta de apoio, compreensão e incentivo das próprias mulheres umas com as outras, pois desde sempre é estimulado dentro do ambiente feminino a competição desmedida, isso se dá na falta e apoio a candidatura, a ausência de apoio dentro da família, nos bairros, pois quando uma mulher decide enfrentar um cenário totalmente masculino, para buscar melhorias ela não está buscando pra si mesma, e sim para um todo, é o mínimo que se espera que outras mulheres se sintam representadas e lhes prestem apoio, porém não é o que vemos por ai, o que vemos é cada dia mais falas como, “não vou votar nessa ai” “não vou jogar meu voto fora” “meu marido falou para votar em fulano” e por ai vai a lista de desculpas vai da mais leve a mais absurda possível, é por isso que cada vez mais as mulheres precisam lutar, se posicionar, buscar apoio, pois somente assim, vai ser possível diminuir as estatísticas e combater mais esse tipo de violência, tão velado mas tao prejudicial quanto qualquer outro
E lembre-se

Você mulher não esta sozinha, a qualquer tipo de violência sofrida, DENUNCIE.