Votar é um ato cívico

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Em 11 de agosto, ocorreu ato inédito pró-democracia que levou milhares de pessoas à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo – USP. Na ocasião, foi realizada a leitura de dois manifestos, um deles com um milhão de assinaturas: foi um grito uníssono que ecoou em defesa da democracia. Ambos os manifestos buscaram se contrapor às reiteradas investidas contra sistema eleitoral, instituições e Estado Democrático de Direito.

Por que se chegou a isso? Simplesmente porque o escolhido para governar nosso país tem dificuldades em liderar e procura imitar seu ídolo, Donald Trump, ainda por cima ameaçando o povo com ditadura, deploração à democracia e ao humanismo, além de odiar educação, arte e cultura. Considera-se heroica a resistência da sociedade civil e de suas instituições que têm impedido até agora a força bolsonarista apoiada pelo Congresso rendido por interesses mesquinhos.

A tal renovação política pregoada por esse governo nunca aconteceu, cujo verdadeiro objetivo não é construir um Brasil melhor – querem sugar do Estado seus recursos como se vê, por exemplo, em orçamentos secretos. Além disso, há temas desprezados como fome, miséria, inovação tecnológica, crescimento econômico, estabilidade política, democracia, Intolerância, pobreza, inflação, miséria, desemprego, violência, descaso e ambiente de ódio.

Aumento progressivo do desemprego, trabalho incerto e mal remunerado, retrocessos à proteção social e retração do apoio à agricultura familiar são a raiz da crescente de restrições de acesso aos alimentos de um número cada vez maior de famílias brasileiras. Inflação é sempre resultado da falha do governo, e o Brasil enfrenta desafios maiores que os outros países em meio à onda global de inflação. A taxa SELIC atingiu 13,75% (em 2021, era 2%).

O Brasil tem muitos problemas, e a democracia é fundamental para proteger a vida de todos os cidadãos, jovens, mulheres, negros, índios, brancos e proteção ambiental que é desmantelada desde 2019. Tudo indica que a economia continuará estagnada nos próximos anos. É hora de acordar e romper o ciclo da loucura coletiva! Pensar no Brasil como país que, a partir do próximo ano, retome o progresso através de crescimento de indústria, comércio e serviços, propiciando melhoras significativas em educação, saúde, emprego e segurança.