João Pimenta

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E o que foi a resposta do Lagarto (Edson Kemes) à provocação feita pelo Daniel Andraschko?

A anunciada dobrada entre Daniel Langaro e Edson Kemes (Lagarto) como pré candidatos a prefeito e vice, ao Executivo Municipal palmense pegou a todos de surpresa. Em entrevista recente na RBJ ambos falaram que sempre tiveram alinhamento de pensamento e que essa aliança já era para ter ocorrido ainda em 2020. Mas o que chamou à atenção foi a forma humilde com que Lagarto respondeu à provocação feita por Daniel Andraschko em entrevista anterior, também na RBJ. Naquela ocasião, Andraschko fez alusão a Lagarto não ter feito um bom mandato enquanto vereador. Em certo ponto chegou a ser ofensivo. A réplica de Lagarto foi à “queima roupa”:
“Deus nos dá o poder da palavra para falar o que quiser, mas as pessoas de repente usam essa palavra para atingir, magoar, ofender e principalmente para humilhar, que é o que mais dói no coração das pessoas e principalmente o meu. Essa política velha, de falar mal dos outros, de usar os outros de escada comigo não funciona, porque não é meu estilo de pensar. Deus tocou meu coração porque temos que usar essa palavra para falar bem, para ajudar às pessoas, usar a palavra para sonhar pelo nosso município, essa história política do passado de, como foi falado, um prejudicar o outro, falar mal do outro, isso já era. Nós temos que nos unir. Temos nossos filhos e netos. Se nós, particularmente, não nos encontrarmos, nossos filhos vão se encontrar. Estudam na mesma escola, amanhã ou depois vão jogar bola juntos, temos que semear o bem.
Já pensou nós, pais, que temos que dar exemplo, ficar dando mau exemplo, “meu filho, vai lá e fala mal do sicrano, beltrano”, vou ensinar sempre a não falar mal dos outros. Pra quem não me conhece, eu saí em uma primeira eleição em um passat velho, sem dinheiro nem para gasolina, pedia gasolina para os amigos para poder terminar a campanha, fui e fiz 790 votos. Construí minha história, trabalhei muito, finais de semana eu estava atendendo às pessoas. O projeto das proteções de nascentes, estou fazendo algo pela terra e pelo ser humano. Muitos finais de semana trabalhando para construir minha história, rocei cemitério que ninguém roçava, rocei pracinha que ninguém roçava e fui para a segunda eleição e fiz 1453 votos. Será que eu seria um vereador ruim, que não fui atuante, dobrando minha votação? As pessoas que me conhecem, sabem de minha história”.
A entrevista continuou e Lagarto falou sobre seu trabalho como mecânico: “tem bandido de terno”. Disse que pela primeira vez um mecânico concorre a um executivo municipal, para representar mecânicos, caminhoneiros, borracheiros e o povo humilde de Palmas. A mensagem ficou no seguinte sentido: “quem me atirar pedras receberá flores”.

Atenção: esta coluna é escrita e editada pelo jornalista Rodrigo Kohl Ribeiro MTB: 18.933, de sua inteira e irrestrita responsabilidade. Qualquer sugestão ou crítica, pode ser enviada para o e-mail joaopimentadepalmas@gmail.com ou pelo WhatsApp 46 98820-4604.