O impacto impressionante do COVID-19 na educação global

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A interrupção educacional relacionada ao corona vírus pode dar aos educadores tempo para repensar o setor, isto é, para aqueles que aspiram refletir o setor, em inúmeras palestras sobre novas tecnologias de educação, me deparei com muitos grupos resistentes a esse avanço tecnológico de auxílio para a educação.
A tecnologia entrou na brecha e continuará a desempenhar um papel fundamental na educação das gerações futuras.
Em um mundo em que o conhecimento está a um clique do mouse, o papel do educador também deve mudar.
Há algum tempo, educadores de todo o mundo têm falado sobre a necessidade de repensar como educamos as gerações futuras. Essa pode ser apenas o transtorno necessário para o setor repensar a forma como educamos e questionar o que precisamos ensinar e para o que estamos preparando nossos alunos. Assim, enquanto nós, educadores, lidamos com as novas maneiras de nos comunicar com nossos alunos fora de nossas salas de aula, é um bom momento para refletir sobre como essa crise perturbadora pode nos ajudar a definir como deve ser o aprendizado das Gerações Z, Alfa e além.
Hoje, a maioria dos estudantes em nossas instituições de ensino é da Geração Z, uma geração que cresceu em um mundo verdadeiramente globalizado. É provável que esta geração, a mais velha, com 25 anos, esteja refletindo sobre sua educação como resultado de uma pandemia global, com muitos enfrentando exames cancelados, eventos esportivos, festas, shows, bares e até cerimonias de graduação. Essa geração é definida pela tecnologia, onde os termos FOBA (Fear of Being Alone), ( Medo de Ficar Sozinho) e FOMO (Fear of Missing Out), ( Medo de Perder), expressam sua expectativa de comunicação instantânea e feedback efetuados por aplicativos como Messenger, Instagram, Twiter, Snapchat, WhatsApp, entre outros. Isso inclui pais e educadores, algo sendo amplificado com o atual aprendizado remoto.
A geração Alpha, filhos da geração do milênio, é a geração mais diversificada racialmente do mundo e aquela em que a tecnologia é simplesmente uma extensão de sua própria consciência e identidade, com as mídias sociais sendo um modo de vida. Esses jovens pré-escolares também são a geração com as estruturas familiares mais não tradicionais do milênio, geralmente com os “pais das escavadeiras”, que afastam obstáculos para criar um caminho claro para os filhos. Embora a Geração Alfa esteja, neste momento, alheia ao impacto da pandemia global em sua educação, mas certamente o impacto será sentido até mesmo pelos nossos alunos mais jovens nos próximos anos.
A crise do COVID-19 pode muito bem mudar nosso mundo e nossa perspectiva global; também pode nos ensinar como a educação precisa mudar para poder preparar melhor nossos jovens alunos para o que o futuro reserva.

Msc. Alexsandro lucca
Ceo Uninter Palmas Pr.