Projeto Mala Viajante é desenvolvido por professoras do CMEI Anjo da Guarda

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Nessa época difícil e desafiadora para a educação, merece destaque a iniciativa das professoras Josiane Santos e Elizane Vaz Tiesca, do Maternal II “B” do CMEI Anjo da Guarda, de Coronel Domingos Soares. Elas criaram o projeto Mala Viajante, com o objetivo de desenvolver o gosto pela boa leitura (mesmo que o aluno não seja alfabetizado) e estimular a criatividade. A mala entregue aos alunos conta com 3 livros de literatura infantil, 1 caderno-ficha de leitura, 1 caixa de lápis de cor e 1 caixa de giz de cera.

Conforme as professoras, o projeto quer também propiciar a participação e integração da família com as crianças nas atividades escolares, fazendo a leitura dos livros em casa e proporcionando um momento prazeroso. “Por que ler histórias para as crianças? Em primeiro lugar, porque isso lhes dá prazer. Elas também aprendem com as histórias, conhecem outras culturas, conhecem seus valores, modos de ser e viver. E, quando uma criança pede repetidamente que lhe contem uma história, provavelmente encontre, nos fatos narrados, acontecimentos que se relacionam com sua vida, seus medos, seus desejos. Na escuta das histórias e ‘causos’, as crianças também aprendem a separar o que faz parte da realidade e o que é da ordem do imaginário. E, nesse sentido, desenvolvem a imaginação, inventam e sabem que no mundo do ‘faz de conta’ tudo é possível”, explicam as docentes, enfatizando que muitos estudos mostram que o adulto tem papel fundamental para que a criança assimile esse conhecimento.

A malinha será de uso de todos os alunos, por isso é de extrema importância o cuidado com tudo que está dentro dela, pois assim que um aluno devolve, outro já leva para casa. Após as leituras, o aluno deverá registrar sozinho em forma de desenho o que ouviu e compreendeu; depois deve pintar a carinha (smile) de acordo com o que achou da história. A avaliação do projeto, que durará até o fim do ano letivo, ocorrerá durante todo o processo, a partir da observação direta das atitudes da criança-leitora no seu cotidiano e diante dos registros apresentados, assim como pelo entusiasmo e participação das crianças e da família. As atividades podem contar, ainda, com massinha de modelar, dramatizações feitas pelas crianças, professoras e famílias, buscando, também, desenvolver a linguagem oral, entre outras.

Para a coordenadora do CMEI, Tainá da Silva Beviláqua, a ideia é “incentivar a leitura desde cedo envolvendo pais e responsáveis e resgatando a leitura em família, além de ajudar ainda mais a estimular a criatividade das crianças nesse momento em que estamos vivenciando”.

O governo municipal parabeniza as profissionais pela iniciativa e apoia todo tipo de ação em prol do desenvolvimento da educação e da melhoria do ensino-aprendizagem.

Fonte: Comunicação CDS