7.8 C
Palmas
sexta-feira,4 julho,2025
Início Site Página 9

Diabetes gestacional: conscientização e apoio

0

O diabetes mellitus (DM) é uma doença metabólica crônica caracterizada por níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia), resultantes de defeitos na secreção ou na ação da insulina. O DM é classificado em três categorias principais: tipo 1, tipo 2 e diabetes mellitus gestacional (DMG).
O DMG é uma condição que pode afetar mulheres durante a gestação, trazendo riscos para a mãe e para o bebê. Muitas gestantes ainda desconhecem os perigos dessa doença, tornando essencial a conscientização sobre sua prevenção, diagnóstico e tratamento. Pensando nisso, um projeto de conscientização foi realizado por meio de uma palestra na Clínica da Mulher, de Palmas, reunindo diversas gestantes para oferecer informações essenciais sobre o tema.
Diversos fatores podem influenciar o DMG, como histórico familiar, sobrepeso, sedentarismo, idade avançada e síndrome do ovário policístico (SOP). Além disso, gestantes que já tiveram DMG em gestações anteriores também têm maior probabilidade de desenvolver a condição novamente. As consequências do DMG podem ser graves. Para o bebê, há risco de macrossomia fetal (crescimento excessivo do bebê), hipoglicemia neonatal e maior predisposição ao DM tipo 2 na vida adulta. Já para a mãe, os riscos incluem complicações no parto, devido à macrossomia fetal, pré-eclâmpsia e maior probabilidade de desenvolver DM tipo 2 após a gestação.
O DMG apresenta alguns sintomas. A vontade frequente de urinar ocorre devido ao excesso de glicose que o corpo tenta eliminar, levando a um aumento na frequência de idas ao banheiro. Infecções urinárias ou na pele podem acontecer com maior frequência também. A sensação de boca seca é causada pela desidratação resultante da maior eliminação de líquidos. O aumento do apetite e da sede pode indicar que o corpo não está utilizando corretamente a glicose. O ganho excessivo de peso, tanto da mãe quanto do bebê, pode sinalizar dificuldades no controle do açúcar no sangue. O cansaço excessivo, caracterizado por uma fadiga intensa que não melhora com descanso, também pode estar relacionado a altos níveis de glicose no sangue.
O diagnóstico do DMG normalmente envolve a medição da glicemia em jejum, sendo necessário mais cuidado quando o valor for ≥ 92 mg/dL. Também é comum fazer o teste oral de tolerância à glicose, entre a 24ª e a 28ª semana de gestação. Se o resultado for maior ou igual a 180 mg/dL após 1h, ou 153 mg/dL após 2h, o diagnóstico se confirma.
O tratamento inicial do DMG consiste em modificações no estilo de vida, com uma dieta balanceada e a prática de atividade física regular. O plano alimentar deve ter prioridade em alimentos de baixo índice glicêmico. A atividade física, de intensidade moderada, deve ser realizada por pelo menos 30 minutos por dia. Essas medidas são suficientes para controlar a glicemia na maioria dos casos. Quando o controle glicêmico não é atingido em duas semanas de tratamento não farmacológico, deve-se iniciar a terapia medicamentosa. A insulina é considerada o tratamento de escolha por sua eficácia e segurança durante a gestação.

Ana Luiza Castilho da Silva
Ana Yara Lima Siqueira Coutinho
Francieli de Lima Matos
Gabrielli Karina de Moraes de Mello
Marisete de Fátima Candiotto Jurgensen
Melissa Cristine da Silva Ramos
Estudantes do Curso de Farmácia do Instituto Federal do Paraná (IFPR) Campus Palmas

Abandono afetivo gera direito à indenização?

0

A pergunta pode parecer estranha à primeira vistaa, mas é mais comum do que se imagina: é possível processar um pai (ou uma mãe) por ter “sumido” da vida do filho?

A resposta é: sim, é possível — mas não é tão simples.
A ausência de afeto por si só não é crime, nem todo afastamento familiar gera obrigação de indenizar. Porém, quando um pai ou uma mãe intencionalmente se omite do dever de cuidar, conviver e zelar pela formação emocional do filho, isso pode ser considerado um dano moral — o chamado abandono afetivo.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) já reconheceu que esse tipo de abandono, quando comprovado, pode sim gerar indenização. Mas não se trata de exigir amor na Justiça. Trata-se de responsabilidade parental.

Ser pai ou mãe não é apenas registrar e pagar pensão. É participar da vida, educar, estar presente, ouvir, orientar. Quando isso é negligenciado sem justificativa, o filho pode crescer com marcas profundas, e é nesse contexto que a Justiça pode agir.

É claro que cada caso é avaliado com muito cuidado. O simples distanciamento não basta. É preciso provar que houve ausência deliberada e que essa ausência causou prejuízos reais à formação do filho — seja emocional, psicológico ou social.

Mais do que buscar uma indenização, essas ações carregam o peso de uma dor silenciosa: a de ter crescido esperando por alguém que nunca chegou.

Procure sempre um profissional de sua confiança.

Alice dos Santos de Coutinho, advogada OAB/PR nº 108.915 – OAB/SC 70.779

Validade vs. Vida Útil de EPIs: Entenda a Diferença

0

Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são essenciais para garantir a segurança dos trabalhadores em diversos setores. No entanto, muitas vezes há confusão entre os conceitos de *validade* e *vida útil* desses equipamentos. Embora pareçam semelhantes, cada um tem um impacto diferente na utilização e substituição dos EPIs.

## Validade: Data de Fabricação e Armazenamento

A *validade* de um EPI refere-se ao período em que ele pode ser armazenado sem perder suas características e eficácia. Essa informação é geralmente fornecida pelo fabricante e indica o prazo máximo para uso antes que os materiais comecem a sofrer degradação, mesmo sem uso. EPIs como luvas, capacetes e máscaras possuem prazos de validade que devem ser respeitados, pois, após esse período, podem perder resistência ou proteção.

É fundamental que empregadores e trabalhadores verifiquem a data de fabricação e validade impressas nos EPIs antes de utilizá-los. O armazenamento adequado também influencia a durabilidade do equipamento, evitando exposição a umidade, calor excessivo e agentes químicos que possam acelerar sua degradação.

Vida Útil: O Uso e Desgaste

Diferente da validade, a *vida útil* de um EPI está relacionada ao tempo de uso e ao desgaste causado pela atividade do trabalhador. Um capacete pode ter validade de cinco anos, mas se sofrer impactos ou exposição frequente a condições extremas, sua vida útil pode ser reduzida significativamente.

A avaliação da vida útil deve levar em conta:

– O tipo de atividade realizada;
– A frequência de uso;
– O estado físico do equipamento;
– As orientações do fabricante quanto à manutenção e substituição.

Trabalhadores devem inspecionar seus EPIs regularmente e substituir qualquer item que apresente sinais de desgaste, como rachaduras, deformações ou perda de eficiência. Manter equipamentos em boas condições é um compromisso com a segurança.

A Importância da Gestão Eletrônica de EPIs

A *Delta Laboral* oferece soluções especializadas para a *seleção correta* e *gestão eletrônica* dos EPIs, garantindo que empresas atendam às normas de segurança de forma eficiente e organizada. Com tecnologia avançada, a Delta Laboral possibilita:

– *Cadastro e rastreamento dos EPIs*: Cada equipamento pode ser monitorado desde sua aquisição até o descarte, evitando o uso de materiais vencidos ou desgastados.
– *Automatização na substituição de equipamentos*: O sistema alerta quando um EPI precisa ser trocado, garantindo que os trabalhadores sempre tenham proteção adequada.
– *Relatórios de conformidade*: Empresas podem acompanhar em tempo real o status dos EPIs, garantindo total transparência e segurança operacional.
– *Treinamento e suporte*: A Delta Laboral auxilia na capacitação dos trabalhadores para o correto uso e conservação dos EPIs, aumentando sua eficiência e segurança.

Investir na gestão eletrônica dos EPIs é uma estratégia fundamental para reduzir riscos e garantir um ambiente de trabalho seguro. Com ferramentas digitais e processos bem estruturados, a *Delta Laboral* se torna uma aliada essencial na proteção dos trabalhadores.

Conclusão

Respeitar a validade e monitorar a vida útil dos EPIs são práticas essenciais para garantir a segurança no ambiente de trabalho. Com o apoio de tecnologias inovadoras, como as oferecidas pela *Delta Laboral*, empresas podem automatizar processos, evitar erros humanos e manter altos padrões de segurança. A gestão eletrônica dos EPIs não apenas otimiza recursos, mas também fortalece a cultura de prevenção e proteção no local de trabalho.

Cidades Inteligentes e Acessibilidade

0

A tecnologia tem ganhado muito espaço na nossa vida cotidiana, e os programas de ” Cidades Inteligentes” espalham-se pelo país!
Cidades inteligentes, ou “smart cities”, são centros urbanos que utilizam tecnologias avançadas e inovação para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e a eficiência dos serviços públicos. A proposta das “Cidades inteligentes ” é sim , muito boa e necessária! Mas, o que hoje coloco em reflexão é o seguinte: “Não adianta termos tecnologia avançada, se não houver suporte técnico humanizado! Não adianta termos a tecnologia ao nosso favor, se formos agir como ignorantes! Sim, ignorantes, esquecendo que vivemos em um país com mais de dois milhões de pessoas com deficiência, e com o triste dados do Censo Demográfico de 2022 que mostra, que dos 163 milhões de pessoas de 15 anos ou mais, 11,4 milhões não sabem ler. Assim, a taxa de analfabetismo desse grupo foi de 7,0%. As cidades que inclinam-se nas tecnologias para o atendimento ao público devem considerar tais dados e propor meios de acessibilidade a esses grupos.
As Cidades Inteligentes devem antes de tudo garantir o atendimento humanizado, garantindo a acessibilidade aos grupos vulneráveis, e com pessoas capacitadas para atendimento eficiente e de qualidade! Além dos grupos já mencionados temos também os idosos e outros cidadãos dos grupos minoritários: indígenas, negros, imigrantes, pessoas de baixa renda que em muitos casos não têm acesso a internet, e consequentemente, não acessam computadores e celulares inteligentes ( smartphones), sim essa realidade existe! E precisa ser considerada dentro dos programas de “Cidades Inteligentes ” pois os serviços públicos precisam estar de fácil acesso a todos os cidadãos.

Diana Vale
Letróloga

Desvendando os principais mitos sobre o coração

0

Quando se trata de saúde do coração, é comum ouvirmos informações que nem sempre são verdadeiras. Esses mitos podem atrasar diagnósticos, gerar medo desnecessário ou levar a hábitos pouco saudáveis. A seguir, desvendamos alguns dos mais frequentes:

1. “Se eu me sinto bem, meu coração está saudável”
Nem sempre os problemas cardíacos causam sintomas evidentes. A hipertensão, por exemplo, é silenciosa e pode levar anos para causar sinais. Por isso, exames de rotina são fundamentais, mesmo na ausência de queixas.

2. “Só idosos têm problemas cardíacos”
Embora o risco aumente com a idade, jovens também podem ter doenças cardiovasculares, especialmente se houver histórico familiar, tabagismo, sedentarismo, obesidade ou uso de anabolizantes.

3. “Colesterol alto só vem da alimentação”
A genética influencia muito os níveis de colesterol. Mesmo pessoas com alimentação equilibrada podem ter hipercolesterolemia familiar, necessitando de tratamento específico.

4. “Dor no peito sempre é infarto”
Nem toda dor torácica significa infarto, mas também não deve ser ignorada. Outras causas como ansiedade, refluxo ou problemas musculares podem estar envolvidas. Porém, diante de dor intensa, que irradia para braço ou mandíbula e vem acompanhada de suor ou falta de ar, é preciso buscar atendimento urgente.

5. “Mulheres têm menos risco de infarto”
Na verdade, os sintomas nas mulheres podem ser diferentes e, por isso, mais subestimados. A prevenção é igualmente importante, principalmente após a menopausa.

Conhecimento é o primeiro passo para a prevenção. Cuidar do coração vai além de evitar sustos: é garantir qualidade de vida e bem-estar em todas as fases da vida.

EKO BAR NOTÍCIAS

0

APPAnimal e DEPPEN Juntas pelo Bem-Estar Animal e a Reabilitação de Detentos em Palmas/PR

0

Em meio à intensa onda de frio que assola Palmas, no sul do Brasil, uma parceria entre a APPAnimal e a DEPPEN de Palmas/PR tem aquecido não apenas os animais, mas também os corações da população local. Sob a liderança do grupo @meuamigodepataspalmaspr, a APPAnimal realizou um projeto que promete impactar positivamente a vida de muitos animais de rua, criando abrigos seguros e quentinhos na cidade mais fria do Paraná.
Um Projeto de Amor e Reabilitação!

As casinhas de madeira, cuidadosamente elaboradas por detentos em processo de reabilitação, são mais do que um simples abrigo: são um símbolo de esperança e nova trajetória. A iniciativa não só protege os animais das baixas temperaturas, mas também oferece aos reeducandos a oportunidade de contribuírem ativamente para a sociedade, promovendo a empatia e a responsabilidade.

O presidente da APPAnimal, Thiago Cortelini, expressou a gratidão pela união de esforços com a DEPPEN, destacando a importância desta colaboração para o sucesso do projeto. “Estamos muito agradecidos pela parceria e pela doação de materiais. Juntos, estamos fazendo a diferença!”, afirmou Cortelini, refletindo o sentimento de todos os envolvidos, agradecendo ao responsável pelo DEPPEN, senhor Fernando Porfírio, que acreditou na ação, bem como ao Carlos Neto, integrante da equipe que auxiliou no projeto, estendendo o agradecimento a todos do DEPPEN.

A Comunidade se Unindo!

Além do apoio da DEPPEN, empresas locais como Itamarati, Sudati, Marini e Guararapes, contribuíram com a doação de compensados, essenciais para a construção das casinhas. A Clínica da Roupa também fez sua parte, doando um pirógrafo que permite a marcação das casinhas, evitando que sejam furtadas ou desapareçam, um desafio enfrentado anteriormente pela iniciativa.

Essa união de esforços tem demonstrado que, quando a comunidade se junta em prol de uma causa, os resultados são transformadores. “A solidariedade não apenas aquece os animais, mas também reativa o senso de coletividade entre os cidadãos de Palmas”, enfatizou a Secretaria da ONG, Maria Helena Lago.

Um Chamado à Ação!

Este projeto é um lembrete poderoso de que a bondade e o amor pelo próximo podem transformar vidas. Ao cuidar dos animais vulneráveis, estamos também cuidando da nossa humanidade. “Que essa iniciativa inspire outros municípios e indivíduos a se mobilizarem em favor dos que não têm voz”, reiterou a Vice-presidente da ONG, Larissa Pagliosa.

Em tempos de frio intenso, a esperança é uma chama que não deve se apagar. Junte-se a essa causa nobre e ajude a espalhar essa corrente do bem. Seja através de doações, voluntariado ou simplesmente compartilhando essa história inspiradora, cada ato conta.

Seja uma empresa parceira, como a Riboldi Contabilidade, como a Casa Animal, Mercadão do Óculos, Restaurante Casarão e tantas outras que abraçaram a causa animal!

Vamos aquecer os corações e os lares dos nossos amigos de patas!

#APPAnimal #DEPPEN #Solidariedade #BemEstarAnimal #PalmasPR #CausasNobres

Palmas
nublado
7.8 ° C
7.8 °
7.8 °
81 %
3.6kmh
100 %
sex
14 °
sáb
17 °
dom
17 °
seg
18 °
ter
20 °