O voto é nosso!

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Chegaram as eleições presidenciais 2023-2026! Entendem-se e respeitam-se vontades individuais à escolha do novo mandatário, entretanto, ressaltam-se alguns acontecimentos. Infelizmente, Dilma Rousseff fez opções erradas na condução da economia brasileira e sofreu um processo de impeachment injusto, tanto que, neste ano, o Ministério Público Federal arquivou o inquérito civil contra o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega por crime de responsabilidade referente às “pedaladas fiscais”, acusação que esteve na base do processo de impeachment da ex-presidente.
Forças políticas lideradas por Eduardo Cunha (presidente da Câmara), Michel Temer (vice-presidente) e General do Exército Villas Bôas, propiciaram forças para que a presidente eleita fosse retirada do poder dando espaço para Temer que também ficou refém porque estava abarrotado de processos de esquemas de propina. Afastou-se a democracia e Temer ficou “aprisionado” por denúncias graves: este foi o esquema perfeito para alavancar a candidatura de Bolsonaro, um radical de direita que foi afastado do Exército porque foi descoberto que pretendia explodir algumas tubulações de quartéis no Rio de Janeiro, inclusive, o sistema de água da cidade. Descobertos os planos, foi preso e tornou-se herói das tropas porque lutava por melhores soldos. Foi eleito vereador da Cidade do Rio de Janeiro e depois deputado federal por 28 anos, aprovando somente dois projetos em quase três décadas.
Assumiu a presidência numa ação do país contra o PT, onde se descobriram fatos que não poderiam ter existido. Assumiu o governo sem plano e sequer sabia o que fazer na direção de um país controverso como o Brasil. Nomeou ministros toscos e inexperientes que só erraram na condução de políticas de Economia, Educação, Saúde e Social. Criaram problemas ambientais como desmatamentos e queimadas, desejando sacrificar o meio ambiente pelo crescimento econômico. A Floresta Amazônica nunca esteve tão ameaçada.
Enquanto isso, Jair Bolsonaro passeava de moto e jet-ski, e disse que ninguém passa fome e realizou milhares de comícios fora de época. Reconhece-se uma passagem devastadora pela presidência da República. Cercou-se de milhares de militares que não foram treinados para ocupar cargos políticos e deixou no ar ameaças de golpe militar. Além disso, é obcecado em falar as coisas mais absurdas, ameaçou a estabilidade nacional e corroeu a imagem do país lá fora. As terras indígenas sucumbiram-se ao assédio de invasores, principalmente garimpeiros, e houve desastres fiscais. Lamenta-se tudo isso e percebe-se que, na reta final das eleições, surge uma aversão àquele que conduziu um dos governos mais cruéis e desumanos na história do Brasil.
O dinheiro programado ao bem-estar e ao desenvolvimento do país foi retirado de diversas rubricas e 41bilhões de reais foram destinados ao orçamento secreto para permitir que parlamentares destinem recursos que saem diretamente dos cofres da União sem que haja transparência para onde vai o dinheiro, financiando máfias do Centrão do Congresso. A três meses das eleições, destinou 31bilhões de reais para benefícios sociais, subsidiando a expansão de crédito à população de baixa renda, e no período controlou o preço do combustível, efeito reconhecido sobre a inflação.

Todos torcem por um Brasil mais forte porque o planeta precisa dele como peça incontestável no cenário internacional que se armaram contra o golpismo e não permitirão que se perca a democracia. Por outro lado, ‘senhores conservadores’ de costas às necessidades do povo passeiam em carros ornamentados com bandeiras brasileiras e bandanas no pescoço ou na cabeça achando-se garotos-propagandas fascistas. A Nação brasileira é do Brasil, e não se pode roubar símbolos nacionais da Pátria. Fé em Deus e esperança ao povo brasileiro necessitado!