Atendendo pleito da OAB Paraná, o governo do Estado decretou a criação da 12ª Companhia Independente de Polícia Militar, sediada no município de Palmas. A unidade será responsável pelo policiamento ostensivo e pela preservação da ordem pública nos municípios de Clevelândia, Coronel Domingos Soares, Mangueirinha, Mariópolis e Palmas.

A medida, prevista no Decreto 11895, contempla um antigo pedido da sociedade de Palmas. “Esta é uma luta histórica, de mais de 20 anos, em busca da Companhia Independente de Polícia Militar para o nosso município. Hoje, Palmas é dependente da Companhia de Pato Branco, ou seja, muitas vezes alguns investimentos – viaturas novas, equipamentos e até efetivo – eram retirados para outros municípios da região, tendo em vista que Palmas não tinha a devida autonomia e a independência da Companhia”, destaca o conselheiro estadual Eduardo Tobera, que esteve à frente do movimento em defesa do pleito.

“Realizamos inúmeras audiências à época em que fui presidente da subseção de Palmas. Conseguimos unir lideranças e tivemos esta conquista histórica para a segurança do município. A Companhia Independente de Polícia Militar se torna imprescindível e essencial para a segurança de Palmas. Este sempre foi um pedido da advocacia local e, com o pleito atendido, o nosso próximo passo é solicitar a Delegacia da Mulher. A OAB vai continuar buscando novos espaços dentro da segurança para melhorar políticas públicas voltadas a esta área”, destacou Tobera.

Com a criação da 12ª Companhia Independente de Polícia Militar, o 3º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Pato Branco, passa a ser responsável pelo policiamento nos municípios de Bom Sucesso do Sul, Chopinzinho, Coronel Vivida, Honório Serpa, Itapejara D’Oeste, Pato Branco, São José, São Jorge D’Oeste, Saudade do Iguaçu, Sulina e Vitorino. A presidente da OAB Paraná, Marilena Winter, integrou em setembro de 2021 um grupo de autoridades da região de Palmas que se reuniu com o vice-governador do estado, Darci Piana, e o presidente da Assembleia Legislativa (ALEP), Ademar Traiano, para reivindicar a criação da Companhia Independente da Polícia Militar de Palmas.

Fonte: https://www.oabpr.org.br/

História de um cachorro que vive na rua do Jornal Destaque Regional é o reflexo de todos os bairros de Palmas.

 Gostaria de começar esta matéria dizendo o nome do cachorro, mas ele mora na rua e não tem um nome. Vamos chamá-lo de Cachorro. Ele vive há um bom tempo na rua e não se pode definir as causas de seu temperamento. Segundo relatos, ele não ataca às pessoas pela frente e latindo. Cachorro vem rastejando  por trás das pessoas e as morde do calcanhar à panturrilha. Já presenciamos na Redação, ferimentos graves. É certo que a cidade presta todo o cuidado necessário de Saúde pública. Uma excelente equipe médica e de enfermagem cuida das mordidas sem deixar grandes sequelas. Se a pessoa fizer certinho, as duas doses da vacina anti-raiva, sai apenas com o trauma e uma cicatriz bem cuidada. (experiência própria). Isso sem falar da admissão dos vetores descarregados nas pessoas pelos animais, tais como pulgas e sarnas, causadores de outras doenças.

 Mas aí temos uma dúvida que silencia a todos: com o tempo gasto em Saúde Humana, remédios estrutura e funcionamento de Unidade, equipes, se fosse gastar em controle de zoonoses e Saúde Animal, não seria mais eficaz para a sociedade?

O que fica, pela Equipe Editorial do Destaque Regional é uma sensação de impotência quanto ao trauma que Cachorro deve ter sofrido na infância animal para aprender a chegar silenciosamente nas pessoas e mordê-las. Mas principalmente uma sensação de nulidade, quanto à ausência do Poder Público para evitar os fatos aqui narrados. Muito se exibiu a chegada do Castramóvel. Mas todos já entenderam que ele chegou só para gastar o dinheiro que tinha em caixa, para não perder o recurso. Agora o equipamento está definhando, aguardando equipes de Saúde Animal serem contratadas. Até lá, as bravas equipes de Saúde Humana e toda a sua estrutura continuam sendo a única solução para uma consequência anunciada.

Fonte: Jornal Destaque Regional
Com informações de: Rodrigo Kohl Ribeiro (MTB: 18933)

Estamos sendo feitos de palhaços enquanto palhaços profissionais estão sendo impedidos de trabalhar na cidade.

Palmas é a única cidade no Paraná e no Brasil que proíbe Circo. O Circo Pop Star, sucesso em todo o Brasil, foi proibido de se instalar na cidade pelo prefeito de Palmas. O fato ocorreu na última terça-feira, 2, quando o circo protocolou e recebeu indeferido o pedido para a realização de espetáculo em Palmas. O dono do circo, até o fechamento desta edição,estudava a possibilidade de entrar com Mandado de Segurança. Segundo assessora do Gabinete, “Palmas já tem calendário de eventos fechado”. ACHO QUE ELA QUIS DIZER “CALENDÁRIO DE VENTO”. Abaixo tenho um depoimento sobre esse circo. Segue para quem quiser conhecer:

Vocês sabem aquela música linda que uso enquanto faço o Charles Chaplin? Dois anos antes de eu vir embora para Palmas, este circo esteve em minha cidade Natal – Santa Cruz do Sul. Eu fui assistir junto com o Secretário de Educação à época, meu amigo professor Nasário Bohnen. Quando eu vi, um lindo número teatral com uma música especial que eu não conseguia encontrar porque não sabia o nome. É só tocada em piano e vocês já devem ter escutado quando fiz o Charles Chaplin. Eu pedi para ele e este senhor, dono do circo, foi humano, sabe, me acolheu e emprestou o pen-drive com a música para eu copiar. O Charles Chaplin é homenageado no nome de meu filho e esta música, a mesma que eu copiei dele, sem tirar, é a música que eu uso durante todas as apresentações de “O professor pelado”, que eu vim a estrear em Palmas um ano depois que ele fez este ato de bondade, e na entrada do personagem, toquei a música em uma das primeiras apresentações desta peça que tem encantado o país inteiro. E agora o mesmo circo chegou em Palmas. Um homem que me acolheu humanamente agora teve denegado o acolhimento pelo prefeito de Palmas.
O que vocês fariam, se estivessem em meu lugar, sabendo que além de tudo isso, o meu povo está tendo privado o privilégio de assistir um nobre espetáculo circense? Se você leu até aqui, convido a compartilhar esta notícia, porque é o mínimo que podemos fazer para protestar. AFINAL você prefere estarmos sendo feitos de palhaços,do que trazer para a cidade palhaços profissionais?

Fonte: Jornal Tribuna Livre do Sul
Com informações de Rodrigo Kohl Ribeiro – MTB: 18.933 (João Pimenta)